Nova Lima, setembro de 2024
– A Afya (NASDAQ: AFYA; B3: A2FY34), maior hub de educação e soluções
para a prática médica do Brasil, divulga os primeiros resultados do “Projeto de Impacto Afya”,
um estudo inédito que mensura o efeito positivo da atuação das escolas
de Medicina da empresa na saúde dos municípios em que está presente. O
objetivo do projeto é entender e avaliar como a presença da Afya tem
transformado a saúde das populações locais e desenvolver ações em prol
da atenção primária.
Os
achados revelam uma relação direta entre o aumento da densidade médica e
a redução das taxas de internação e de mortalidade por doenças
relacionadas à atenção primária. Para medir o impacto, a empresa
considerou para a amostra a atuação da Afya, entre os anos de 2004 e
2021, em 20 municípios onde há uma escola de Medicina do grupo. Até
2021, 3,9 mil médicos haviam se fixado nesses municípios, um aumento de 12% no número de médicos por mil habitantes.
Nos
casos de internação por doenças preveníveis por imunização e condições
sensíveis, tais como coqueluche, sarampo e hepatite B, a redução foi de
15%, o que corresponde a 4,1 mil internações evitadas.
Já para mortes, houve uma redução de 14% na taxa de mortalidade por
doenças sensíveis à atenção primária, especialmente influenciada pela
redução nos óbitos referentes às doenças preveníveis por imunização,
cuja taxa caiu 20,5%. Em termos absolutos, o impacto nas taxas de
mortalidade equivale a 28,6 mil vidas salvas.
“Os
resultados encontrados na avaliação de impacto social da Afya reforçam a
transformação promovida pela presença da Afya no que diz respeito à
formação e fixação de mais médicos e ao acesso à saúde em geral, o que
contribui para os índices positivos apontados. Nosso impacto não é
pontual, é uma mudança de longo prazo e duradoura na realidade da saúde
da população onde atuamos”, aponta Stella Brant, vice-presidente de
Marketing e Sustentabilidade da Afya.
Desde
a fundação da sua primeira escola de Medicina, em 1999, a Afya já
formou mais de 20 mil médicos no país e realizou mais de 2 milhões de
atendimentos de saúde gratuitos somente nos últimos 5 anos. “Entender o
impacto do nosso trabalho na formação e no atendimento médico tem sido
desafiador. Estamos trabalhando há mais de um ano neste projeto e o
nosso objetivo principal é avaliar como estamos transformando a saúde
nas regiões onde atuamos e identificar maneiras de potencializar nosso
papel na ampliação do acesso à saúde, melhorando a qualidade e a
expectativa de vida das pessoas”, comenta Leonardo Cabral Cavalcante,
pediatra e Diretor Executivo de Medicina na Afya.
Metodologia
Em
parceria com a Flow.Ers, consultoria especializada no tema, foi
desenvolvida uma metodologia para a avaliação de impacto socioeconômico.
Para a coleta de dados, foram analisadas 20 cidades com faculdade de Medicina da Afya entre 2004 e 2021.
Os municípios foram definidos de acordo com a disponibilidade dos dados
públicos e maturidade dos cursos. Dos 20 municípios com IES Afya
considerados no estudo, 15 estão fora de capitais e 75% nas regiões
Norte e Nordeste.
Para
compreender o impacto real das unidades Afya, isolando-os de eventuais
melhorias no acesso, ou na rede de saúde local motivadas por terceiros, o
estudo comparou os indicadores de saúde dessas 20 cidades – que compõem
o chamado grupo de tratamento -, com outras dezenas de municípios, -
que integram o grupo de controle -, e que foram definidos com base na
semelhança socioeconômica: tamanho da população, percentual de idosos,
PIB, PIB per capita e nível de cobertura de abastecimento de água.
Wal
Flor, diretora do estudo e CEO da Flow.Ers, explica que a metodologia
utilizada teve como base métodos mistos, ou seja, a utilização de
técnicas e dados quantitativos e qualitativos. “Como ponto de partida, a
Teoria da Mudança da Afya foi construída de forma participativa com
diversas pessoas estratégicas da instituição, servindo de guia para as
fases seguintes da avaliação. Para identificar os impactos das escolas
de medicina, foram utilizados dados de órgãos oficiais, como o
Ministério da Saúde (Datasus) e o IBGE, assim como dados coletados com
alunos, egressos, professores e colaboradores da instituição”.
Somente
foi possível mensurar o impacto isolado da Afya na região de atuação
devido ao uso do método combinado de diferenças em diferenças com
pareamento, que utiliza o grupo de controle como estratégia de
identificação do impacto. A comparação entre os grupos resulta no
impacto da companhia. Seguindo metodologias econométricas rigorosas foi
possível dizer que os
impactos estimados são atribuídos à existência das escolas de medicina
da Afya e não a fatores externos que podem ter exercido influência em
ambos os grupos.
“Ainda que existam Instituições de Ensino Superior não vinculadas à
Afya em municípios de ambos os grupos, é possível refutar a hipótese de
que os impactos estimados foram gerados por outras instituições”,
garante a diretora.
“Queremos
ser uma referência nesse tipo de estudo na área da educação superior
privada. Ele se desdobra em aprendizados para implementação de outros
projetos dentro da companhia para aumentar ainda mais o impacto positivo
na saúde, especialmente em locais interiorizados”, afirma Brant.
Websérie
Para ilustrar os resultados do estudo, a Afya produziu a websérie “Saúde que transforma: O impacto da Afya nas comunidades”.
Em quatro episódios e por meio de depoimentos de médicos, estudantes,
pacientes e outros personagens, a produção retrata como as escolas de
Medicina contribuem para a melhoria dos indicadores de saúde da Atenção
Primária e para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios onde
estão presentes.
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