A
taxa de suicídio entre jovens brasileiros cresceu 6%, entre 2011 e
2022. Os dados são do estudo publicado na revista The Lancet Regional
Heatlh, conduzindo pelo Centro de Integração de Dados e Conhecimentos
para a Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia.
Em
atenção ao assunto, a campanha deste Setembro Amarelo traz como
orientação o slogan “Se precisar, peça ajuda”, alertando para a
importância em buscar amparo profissional como forma de prevenção ao
suicídio.
Para
Ellen Jheniffer, psicóloga da Clínica Censo, falar sobre o que sente
num ambiente seguro e sem julgamentos é o primeiro passo para
desmistificar o suicídio e, assim, poder atuar com medidas preventivas.
“Apesar
de ser um problema de saúde pública, o suicídio ainda é tratado como
tabu pela sociedade. Muitos ainda fogem do assunto, seja por medo ou
falta de conhecimento, dificultando a identificação dos sinais de
tendências suicidas”, afirma a psicóloga.
Órgãos
e instituições de saúde corroboram com o posicionamento de Ellen. A
Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, indica que 9 em cada 10
casos de suicídio poderiam ser evitados com a busca de ajuda e apoio.
Doenças
relacionadas a área mental e emocional, como a depressão, podem evoluir
rapidamente para um quadro suicida. Por isso, é preciso prestar atenção
em alguns sinais, como mudanças de humor repentina, tristeza, ganho ou
perda de peso, insônia, sono em excesso e perda de energia ou fadiga
acentuada.
Busque ajuda especializada
O
Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço que ajudou na criação do
Setembro Amarelo, realiza apoio emocional e prevenção do suicídio,
durante todo o ano, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as
pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone,
e-mail, chat e voz 24 horas por dia. Caso precise de ajuda ligue: 188 ou
entre no site: https://www.cvv.org.br
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