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Endereço |
Rua H, 231 - Bairro União - Parauapebas - PA |
Folia e álcool pode ser uma combinação perigosa; Médico explica os riscos e dá dicas de como evitar um problemão | |
É no carnaval que milhares de brasileiros — e turistas de toda a parte do mundo — invadem as ruas para curtir a festa. Mas esse agito também deixa autoridades em estado de alerta.
São dias em que a quantidade de ocorrências prejudiciais para a saúde costuma aumentar: nos casos mais graves, vão desde os acidentes de trânsito às práticas sexuais sem nenhuma proteção.
“O carnaval é um momento em que as pessoas querem expressar livremente seus sentimentos, mas precisam estar atentas em combinar a fantasia e a alegria com responsabilidade e proteção”, avisa o médico Djunior Mota, que atua na clínica Censo, em Parauapebas (PA).
Várias instituições, entre elas a Organização Mundial da Saúde (OMS), alertam para o risco da combinação folia e álcool. Recentemente, foram estabelecidas relações causais entre o consumo de álcool e a incidência de doenças infecciosas, como a tuberculose e o HIV, o vírus da Aids.
As infecções sexuais são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. A transmissão ocorre, geralmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal e anal) com pessoas infectadas, sem utilização do preservativo feminino ou masculino.
Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis e as mais conhecidas são: herpes genital, sífilis, gonorreia, HPV, infecção pelo HIV, hepatites virais B e C, tricomoníase, entre outras.
O médico Djunior Mota aconselha o uso preservativo, mas alerta que, apesar de menos comum, as transmissões das infecções também podem acontecer por meio não sexual. “Ocorre também pelo contato de mucosas ou pele com secreções corporais de uma pessoa contaminada”, reforça o clínico.
Feridas, corrimentos e verrugas anogenitais, dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento de ínguas estão entre os sintomas das doenças.
“Se você apresentar algum destes sinais, procure atendimento médico, pois é possível chegar ao diagnóstico a partir de exames laboratoriais”, diz o médico.
Djunior explica que, no caso do HIV, “se você teve alguma relação sexual desprotegida, poderá fazer profilaxia pós-exposição até 72h após o ato, o que ajuda a diminuir as chances de você contrair a infecção, caso o parceiro esteja contaminado”.
Dados da Pesquisa Nacional em Saúde (PNS) de 2019, apontam que aproximadamente 1 milhão de pessoas afirmaram possuir algum tipo de IST.
Veja alguns cuidados importantes
- Use camisinha nas relações sexuais; - Não compartilhe roupas íntimas; - Ao usar banheiros públicos, evite contato direto com a superfície do assento - Não exagere na bebida para não ficar vulnerável aos riscos das pessoas mal-intencionadas; - Não use drogas; - Curta o carnaval de maneira consciente. |
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