guilhermerenso |
Se tem um trampo que a gente precisa respeitar, antes de muita coisa, é o trabalho e o cuidado que a grande dama, senhora intuição, tem conosco. Por experiência própria e, depois de bater a cabeça algumas vezes, eu aprendi que em 99% dos casos ela estava certa e, obviamente, a pior decisão foi desobedecê-la. Durante uma dessas rebeldias intuitivas eu entendi que, enquanto estou indo pro rolê, a intuição já foi, já voltou e está de banho tomado, com um balde de pipoca na sala, assistindo ao filme “Premonição”. Pari passu, ela tenta nos avisar que logo ali na frente, será, ou pode ser que aconteça, algo bem ruim.
Do mesmo modo e quem sabe ao fim da ceia, se você tiver uma ideia ou receber um convite, que seja para atravessar a rua, e sentir “um troço esquisito”, recue! Respeite! No caso dos convites, para uma viagem por exemplo, diga que precisa trabalhar para reinstalar o ICQ (que nem existe mais); que foi contratado para criar, naquela hora, uma comunidade no Orkut (que também não existe mais) ou que vai fazer um curso sobre como cortar água com tesoura. Brincadeiras à parte, e, pelo amor a todo o job que a sua intuição teve, respeite o tal do sentimento ruim e não vá! Ainda neste sentido e, por uma humilde sugestão, esqueça essa ideia de tentar entender, logo de cara, o motivo exato das coisas. Pode acreditar: no momento certo as nuvens do céu se encarregam de te achar e chover no seu rosto, de forma clara, transparente e refrescante a resposta daquilo que, até então, parecia uma intuição boba e sem muito sentido. Elas, as nuvens, sempre explicam! Nos mínimos detalhes. No tempo delas! Então, um dia, o que foi uma intuição ruim, um troço esquisito, será um refrescante livramento. As nuvens sempre explicam. Elas sempre nos acham. |
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