Executiva de fintech de crédito pessoal elenca os principais benefícios dessa tecnologia, que é segura e regulamentada pelo Banco Central
Muito
se fala, atualmente, sobre o Open Banking, ou Sistema Financeiro
Aberto, que nada mais é do que um conjunto de regras e tecnologias que
permitem o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre
instituições financeiras. A integração dos sistemas é totalmente
regulamentada pelo Banco Central do Brasil; sendo assim, os usuários
podem contar com este canal seguro e prático para compartilhar
facilmente suas informações bancárias com outras empresas.
O
Open Banking já é realidade para os brasileiros, mas muitas pessoas
ainda não sabem exatamente do que se trata. A iniciativa está de acordo
com a evolução da tecnologia digital no Sistema Financeiro Nacional,
incentivando a competitividade entre os bancos tradicionais, bancos
digitais e fintechs de crédito.
Com
as informações compartilhadas, novos produtos podem ser criados e
oferecidos de acordo com a necessidade real dos clientes, aumentando a
oferta, obrigando as empresas a reduzir os preços e melhorar a qualidade
de seus serviços, beneficiando diretamente o consumidor final.
“Quando
estamos falando de dados pessoais e financeiros, que são informações
importantes e valiosas, é natural que a gente se sinta ameaçado e surjam
dúvidas e medos. Afinal, ninguém quer ter sua privacidade invadida”,
declara Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal.
Pensando nisso, a especialista elencou os principais benefícios do Open Banking para os usuários:
Aumento do número de produtos do seu interesse, sob medida
A
possibilidade de customização oferecida pelo Open Banking abre opções
infinitas quando se trata de serviços financeiros, uma vez que as
instituições são capazes de coletar informações sobre os clientes. Isso
não apenas abre um leque de oportunidades, como também colabora com a
oferta de produtos e serviços extremamente personalizados, focados na
real necessidade do usuário.
"O
acesso a mais fontes de dados do consumidor permite que as experiências
oferecidas se adequem a suas necessidades específicas. Ou seja, quando
as pessoas disponibilizam o acesso à informação, as instituições passam a
ter a possibilidade de oferecer serviços que vão ao encontro daquilo
que o cliente precisa. Ele passa a receber propostas mais interessantes e
certeiras”, declara Thaíne.
Mais escolhas para os clientes
Anteriormente,
existiam diversas restrições que impediam a abertura de empresas
menores para competir com os grandes bancos e instituições, como
informações e suporte. Com o surgimento do Open Banking, mais startups e
empreendedores terão acesso a dados de seus usuários e poderão oferecer
melhores serviços, aumentando a concorrência do mercado de forma
saudável, sem serem limitados pela infraestrutura financeira
tradicional.
"Uma
variedade cada vez maior de novos serviços e produtos passa a ser
possível com os regulamentos bancários abertos do Open Banking. E, toda
vez que aumenta a oferta de um serviço ou produto, as empresas que já
estão estabelecidas precisam se adaptar e melhorar a sua própria oferta.
Quem sai ganhando é o cliente", explica Thaíne.
Compartilhamento seguro de dados, sem exposição indesejada
Um
dos maiores receios dos usuários é a exposição indiscriminada de suas
informações. No caso do Open Banking, este risco é minimizado devido à
Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e todo o processo é
fiscalizado pelo Banco Central do Brasil.
Sendo
assim, apenas as instituições que forem selecionadas pelo usuário
receberão seus dados compartilhados, o que faz com que o consumidor
tenha total controle e autonomia sobre como seus dados financeiros serão
usados e quem poderá acessá-los.
Crédito facilitado
Com
o Open Banking, os clientes passam a ter acesso a crédito com mais
agilidade e menos burocracia, o que também garante segurança para quem
oferece crédito no mercado. Os processos se tornam mais simples e os
consumidores podem acessar linhas de crédito realmente compatíveis com
seu perfil.
"Uma
vez que as empresas facilitadoras de crédito podem acessar seus dados e
conferir o histórico financeiro diretamente com outras instituições do
mercado, isso ajuda muito na hora da contratação", explica Thaíne.
Solução completa em único lugar
Provavelmente,
uma das principais vantagens cotidianas do Open Banking para o cliente é
a possibilidade de ter acesso a todos os seus serviços financeiros em
um único local, graças aos aplicativos móveis e serviços digitais.
"Agora,
os clientes podem se conectar a todas as suas contas bancárias e
sistemas de pagamento através de uma única plataforma, o que não apenas
economiza tempo, como dá muito mais controle pessoal sobre suas
finanças" finaliza a especialista.
Sobre a Simplic
Lançada
em 2014 no Brasil, a Simplic é a primeira plataforma de crédito pessoal
100%online do País. Inovadora, a ferramenta utiliza inteligência
artificial, machine learning e big data para analisar dados dos usuários
advindos de mais de 200 variáveis e é capaz de gerar uma resposta em
menos de 3 segundos. Oferece empréstimos entre R$500 e R$3.500, que
podem ser pagos em 3, 6, 9 ou 12 vezes, tudo de forma prática, rápida,
segura e digital. Hoje, analisa mais de 10 mil propostas por dia e já
originou meio bilhão de reais desde o início das operações
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