Os deputados federais Antonio Brito e Lídice da Mata, juntamente com os vereadores Edvaldo Brito e Sílvio Humberto, se reuniram e começaram a costurar um acordo
Por Rodrigo Daniel Silva
Os governistas decidiram antecipar o calendário eleitoral, e 20 meses antes da eleição de 2024 já se articulam para conquistar a prefeitura de Salvador.
Nesta quinta-feira, os deputados federais Antonio Brito (PSD) e Lídice da Mata (PSB), juntamente com os vereadores Edvaldo Brito (PSD) e Sílvio Humberto (PSB), se reuniram e começaram a costurar um acordo com vistas às eleições do próximo ano. Segundo disseram interlocutores à Tribuna, a ideia é tentar uma união das siglas na majoritária para se fortalecerem na capital baiana e eleger, pelo menos, dois vereadores, cada legenda.
Em 2020, o PSB fez aliança com o PT e apoiou a candidatura de Major Denice à prefeitura de Salvador, já o PSD ficou na coligação do Pastor Sargento Isidório (Avante). Por enquanto, o único nome na base governista que desponta para ser postulante ao Palácio de Thomé de Souza é o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB).
O emedebista, em entrevista ao MetroPod, entretanto, colocou uma condicionante para ser candidato em 2024: ser o único nome da base com o apoio de todos do grupo político. "Eu não posso ser candidato a prefeito de Salvador por mim mesmo, só posso se for interessante para o grupo político que pertenço. A decisão desse grupo político será tomada pelo governador atual do estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues. Se Jerônimo Rodrigues disser que eu serei candidato do grupo político, eu assumirei essa missão e irei executar essa missão. Estou à disposição do meu partido para o que me for designado", afirmou o vice-governador.
Na última quarta-feira, Jerônimo afirmou que já quer discutir a eleição de 2024 a partir da próxima semana.
“Nós
temos um conselho político. Foi assim durante toda a campanha
(eleitoral de 2022). Os partidos têm palavra e a palavra serve para
gente. Na próxima semana já teremos uma reunião. (...) (Vamos discutir)
quais serão os caminhos estratégicos não só em Salvador. Nós vamos
entrar na política do estado da Bahia, vamos discutir Feira de Santana,
Itabuna, Ilhéus, Barreiras", salientou o chefe do Palácio de Ondina.
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