A Justiça Federal de Brasília suspendeu, nesta segunda-feira (26), Renan
Calheiros (MDB-AL) de ser eleito relator da CPI (Comissão Parlamentar
de Inquérito) da Pandemia. A ação foi movida pela deputada federal Carla
Zambelli (PSL-SP). Na peça, a parlamentar, aliada do presidente Jair
Bolsonaro (sem partido), pedia para que senadores fossem impedidos de
assumirem cargos na CPI caso se enquadrem nos casos legais de suspeição
ou impedimento. Neste caso, Renan Calheiros, pai do governador do
Alagoas, Renan Filho. "Contudo, diante da proximidade do ato que se quer
obstar (noticiado pelos meios de comunicação para a próxima
terça-feira) e em prestígio ao direito de ação da autora, nobre Deputada
Federal, que se soma à iminência do esvaziamento da utilidade do
processo ou, no mínimo, o indesejável tumulto dos trabalhos da CPI da
Covid-19, na hipótese da concessão futura do pedido de tutela de
urgência formulado na inicial, é prudente, si et in quantum, determinar à
Ré que o nome do Senhor Senador Renan Calheiros, não seja submetido à
votação para compor a CPI em tela, e isso somente até a vinda da
manifestação preliminar sua e da Advocacia Geral da União no caso", diz a
decisão.
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