VERDINHO DE ITABUNA
Embora autoridades argentinas tenham informado na manhã desta
segunda-feira (29/6) que a nuvem de gafanhotos tenha se deslocado para
oeste, em direção ao Rio Paraná, autoridades fitossanitárias brasileiras
estão preocupadas com possíveis mudanças climáticas que poderiam
facilitar a entrada da praga no Rio Grande do Sul.
“A nossa preocupação é com a influência meteorológica. Se tivermos uma
convergência dos ventos, os gafanhotos podem se deslocar para o norte da
Argentina e convergir com o oeste e noroeste do Rio Grande do Sul, o
que possibilitaria a formação da nuvem e a entrada em território
brasileiro”, afirma o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da
Secretaria da Agricultura do RS, Ricardo Felicetti.
Por isso, o governo estadual aumentou de 8 para 11 fiscais agropecuários
em vigilância nas sete cidades próximas à fronteira com o país vizinho -
São Borja, Itaqui, Alegrete, São Luiz do Gonzaga, Barra do Quaraí,
Uruguaiana e Santa Rosa. Esse monitoramento tem ocorrido junto com as
prefeituras e produtores locais.
“Temos um plano operacional elaborado, mas dependemos ainda de algumas
informações do Ministério da Agricultura. Só falta isso ser publicado.
Havendo a nuvem, a ação de impacto seria a pulverização, dependendo do
deslocamento, já que ela pode entrar coesa ou espalhada, sem um ponto
fixo”, conta Felicetti.
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