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Charge do Ricardo Welbert (divinews.com)
O Brasil caiu pelo segundo ano seguido e ocupa agora o 107º lugar, entre 180 países, no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa, elaborado pela ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) e divulgado nesta terça-feira, dia 21.
A entidade analisa que a queda aconteceu em um contexto de deterioração das condições para o livre exercício do jornalismo, acelerada pela pandemia da Covid-19. O país caiu duas posições em relação ao levantamento anterior.
AMBIENTE HOSTIL – Segundo a ONG, o ambiente cada vez mais hostil ao jornalismo, alimentado por autoridades públicas, aprofunda o cenário de deterioração na América Latina como um todo. O Brasil já vinha caindo no ranking.
“Meios de comunicação e jornalistas, sobretudo mulheres, são alvos constantes de ataques do presidente e de seus aliados, em particular nas redes sociais”, diz a ONG. No último domingo, jornalistas e um fotógrafo foram agredidos em manifestações a favor de intervenção militar em Brasília e Porto Alegre.
POSIÇÕES – O México aparece na 143 posição. Ao menos 10 jornalistas foram assassinados no país no ano passado. Na edição de 2020, a Noruega manteve seu primeiro lugar pelo quarto ano consecutivo e a Coreia do Norte assumiu o último lugar, antes ocupado pelo Turcomenistão.
Para a ONG, a pandemia de Covid-19 escancarou crises que ameaçam o direito a informações livres,independentes, plurais e confiáveis. O ranking é publicado anualmente desde 2002 e avalia a situação para o exercício do jornalismo em 180 países, com relação ao seu desempenho em matéria de pluralismo, independência das mídias, ambiente e autocensura, arcabouço legal, transparência, qualidade da infraestrutura de suporte à produção da informação e violência contra a imprensa.
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