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Visitas presenciais foram suspensas para tentar conter contágios
O Ministério da Justiça planeja comprar 600 tablets para permitir que os presos no sistema federal conversem virtualmente com os seus familiares uma vez na semana durante a pandemia do novo coronavírus.
Por segurança, as visitas presenciais foram suspensas para tentar conter contágios por covid-19 nos presídios. De acordo com a pasta, os tablets também deverão ser usados para reuniões de trabalho e audiências judiciais por videoconferência.
RECURSOS – Ainda não há uma estimativa sobre o valor da compra dos equipamentos. Segundo o Ministério da Justiça, os recursos virão do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD). A pasta ainda está em fase de tratativas para fechar o convênio e formalizar a compra.
No Twitter, o Ministério da Justiça afirmou que esta é “mais uma medida do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para evitar o contágio do coronavírus no sistema prisional”. “Sem poder receber visitas, os presos vão conversar virtualmente com os parentes”, informou a pasta na rede social.
CRÍTICA – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) republicou na noite desta segunda-feira uma crítica a uma ação do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), chefiado por Sergio Moro, no enfrentamento ao novo coronavírus.
“Ministério da Justiça comprou 600 tablets para os presidiários. É isso mesmo que vocês leram. Excelente prioridade, hein?Valeu!”, questiona o tuíte republicado por Eduardo, do perfil “isentoes2”, o mesmo que publicou a mensagem divulgada por Carlos: “Enquanto o civil sentado sozinho em parque público é preso de maneira brutal, o bandido na cadeia recebe um tablet novinho para falar com seus familiares. Isso não se trata apenas de inversão de valores, mas é a destruição da moralidade. Vergonhoso!”.
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