Procurei
os números exatos, mas não encontrei ninguém que os tenha somado com
exatidão. Refiro-me ao custo direto da democracia brasileira.
Para encontrar esse valor, devemos somar os orçamentos totais da Câmara Federal, do Senado, da Câmara do DF, de 26 assembleias legislativas e das 5.570 câmaras municipais.
Acresça-se a essa conta os custos com Justiça Eleitoral, fundos partidário e eleitoral, horário eleitoral gratuito (pago por nós).
Como disse, não tenho os números exatos, mas seguramente ultrapassam R$ 50.000.000.000,00 anuais.
Sou a favor da democracia, fiadora de nossas liberdades. Parcela amplamente majoritária de nosso povo também o é, segundo pesquisas. Mas será fácil imaginar o quanto metade desse dinheiro, aplicado em infraestrutura ou deixado de onerar a atividade produtiva via impostos, faria pelo país.
Metade seria mais do que suficiente. Ainda mais se tivermos em vista que os legislativos, a maior parte desses custos, pouco fiscalizam os executivos e pouquíssimo agem para dar qualidade ao gasto público, pelo contrário. Propostas de racionalização de gastos são constantemente rejeitadas por nossos legisladores. O exercício do poder legislativo no Brasil já foi muito mais barato e muito mais eficiente. Já foi também mais representativo.
O eleitor vive distante dos eleitos para os legislativos, e isso começa por não se lembrar em quem votou. Para o cidadão comum, é quase irrelevante a ação dos legislativos, enquanto a dos partidos políticos é completamente irrelevante.
Tornar nossa democracia menos onerosa a quem produz, a quem trabalha, não a tornará pior. Pelo contrário: uma democracia vigorosa deve se pautar por não ser um peso demasiado aos viventes, sobretudo quando é evidente que está pesando demais e entregando de menos.
Vamos nos mobilizar para mudar isso? Os beneficiários diretos dos gastos públicos com a democracia não o farão enquanto observarmos passivos suas excelências se preocuparem apenas com si mesmas.
Não quero o fim da democracia. Quero seu fortalecimento, fortalecimento que passa por rever evidentes excessos.
Para encontrar esse valor, devemos somar os orçamentos totais da Câmara Federal, do Senado, da Câmara do DF, de 26 assembleias legislativas e das 5.570 câmaras municipais.
Acresça-se a essa conta os custos com Justiça Eleitoral, fundos partidário e eleitoral, horário eleitoral gratuito (pago por nós).
Como disse, não tenho os números exatos, mas seguramente ultrapassam R$ 50.000.000.000,00 anuais.
Sou a favor da democracia, fiadora de nossas liberdades. Parcela amplamente majoritária de nosso povo também o é, segundo pesquisas. Mas será fácil imaginar o quanto metade desse dinheiro, aplicado em infraestrutura ou deixado de onerar a atividade produtiva via impostos, faria pelo país.
Metade seria mais do que suficiente. Ainda mais se tivermos em vista que os legislativos, a maior parte desses custos, pouco fiscalizam os executivos e pouquíssimo agem para dar qualidade ao gasto público, pelo contrário. Propostas de racionalização de gastos são constantemente rejeitadas por nossos legisladores. O exercício do poder legislativo no Brasil já foi muito mais barato e muito mais eficiente. Já foi também mais representativo.
O eleitor vive distante dos eleitos para os legislativos, e isso começa por não se lembrar em quem votou. Para o cidadão comum, é quase irrelevante a ação dos legislativos, enquanto a dos partidos políticos é completamente irrelevante.
Tornar nossa democracia menos onerosa a quem produz, a quem trabalha, não a tornará pior. Pelo contrário: uma democracia vigorosa deve se pautar por não ser um peso demasiado aos viventes, sobretudo quando é evidente que está pesando demais e entregando de menos.
Vamos nos mobilizar para mudar isso? Os beneficiários diretos dos gastos públicos com a democracia não o farão enquanto observarmos passivos suas excelências se preocuparem apenas com si mesmas.
Não quero o fim da democracia. Quero seu fortalecimento, fortalecimento que passa por rever evidentes excessos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário