Por Alfonso Esparza, analista de mercado da OANDA na América Latina
As moedas da América Latina operam em alta nesta terça-feira, depois que o Secretário do Tesouro dos EUA confirmou que o diálogo comercial com a China continua firme.
O cancelamento abrupto da visita às fazendas pela delegação chinesa levantou dúvidas sobre o sucesso da reunião em Washington.
O secretário Mnuchin sustenta que foram os EUA que cancelaram a visita e que a próxima rodada será preparada em um nível mais alto que inclui ele e o representante comercial Robert Lighthizer com o vice-primeiro-ministro Liu He em duas semanas.
O otimismo de um possível acordo comercial impulsiona novamente os mercados e moedas latino-americanas, com investidores atentos aos dados da inflação e a mais cortes de juros possíveis nesta semana.
BREXIT
A suprema corte da Inglaterra considerou que a suspensão do parlamento era ilegal por unanimidade. Essa derrota legal para o governo Boris Johnson reduz a possibilidade de um Brexit sem um acordo comercial. A libra subiu depois que a decisão foi anunciada e seguirá a expectativa da resposta de Johnson.
MXN
O peso mexicano atingiu níveis de 19,42, depois que o otimismo de um acordo comercial entre os EUA e a China acrescentou uma menor possibilidade de Brexit sem acordo. O apetite ao risco no mercado está de volta após um fim de semana incerto.
A valorização do peso mexicano é limitada pelos dados de inflação que serão publicados nesta manhã. E a decisão do Banxico que será anunciada na quinta-feira. O banco central mexicano tem latitude para cortar a taxa de juros, com o mercado prevendo um corte de 25 pontos.
O MXN continuará na faixa de 19,40 a 19,50, na expectativa dos eventos econômicos da semana. O mercado espera, além de um corte de taxa, se concentrar no idioma do banco central como um guia para futuras decisões.
Um corte mínimo dá ao Banxico flexibilidade para modificar ainda mais sua taxa de juros, seguindo as diretrizes do Fed, ou mantê-la inalterada nas próximas reuniões de política monetária.
BRL
O real brasileiro desvalorizou nesta segunda-feira com o clima de risco e o aumento do déficit em conta corrente. O vazamento de investimento foi maior que o esperado. O investimento direto foi maior, mas as saídas continuaram pressionando a taxa de câmbio.
O Banco Central do Brasil reduziu agressivamente suas taxas para estimular a economia. A perda de 50 pontos base foi o segundo mandato do presidente Roberto Campos Neto que assumiu o cargo em 28 de fevereiro.
Os dados da inflação no Brasil permitiram ao banco central reduzir a taxa, mas o aumento do petróleo devido a questões geopolíticas colocou em jogo um pouco de pressão inflacionária. O relatório de inflação desta manhã pode esclarecer a imagem e limitar ou abrir opções de política monetária para o restante do ano.
PETRÓLEO
O petróleo opera em baixa nesta terça-feira. Apesar da confirmação do encontro entre os EUA e a China, o petróleo continua desvalorizando. O ataque às instalações de petróleo na Arábia Saudita disparou o preço na semana passada e continua lentamente em direção a faixas mais estáveis.
O petróleo bruto é negociado em níveis 6% superiores aos apresentados antes do ataque.
OURO
O metal amarelo opera em baixa, seguido pela redução na aversão ao risco. As notícias de um Brexit mais suave e de outra reunião de alto nível entre os EUA e a China retornaram o apetite de risco aos investidores que liquidam parte de suas posições metálicas em busca de rendimentos mais altos.
O ouro continua sendo negociado a US$ 1.520, com um ganho de 0,89% nesta semana e continuará sendo uma parte importante das carteiras de investidores para cobrir o risco de eventos geopolíticos.
As moedas da América Latina operam em alta nesta terça-feira, depois que o Secretário do Tesouro dos EUA confirmou que o diálogo comercial com a China continua firme.
O cancelamento abrupto da visita às fazendas pela delegação chinesa levantou dúvidas sobre o sucesso da reunião em Washington.
O secretário Mnuchin sustenta que foram os EUA que cancelaram a visita e que a próxima rodada será preparada em um nível mais alto que inclui ele e o representante comercial Robert Lighthizer com o vice-primeiro-ministro Liu He em duas semanas.
O otimismo de um possível acordo comercial impulsiona novamente os mercados e moedas latino-americanas, com investidores atentos aos dados da inflação e a mais cortes de juros possíveis nesta semana.
BREXIT
A suprema corte da Inglaterra considerou que a suspensão do parlamento era ilegal por unanimidade. Essa derrota legal para o governo Boris Johnson reduz a possibilidade de um Brexit sem um acordo comercial. A libra subiu depois que a decisão foi anunciada e seguirá a expectativa da resposta de Johnson.
MXN
O peso mexicano atingiu níveis de 19,42, depois que o otimismo de um acordo comercial entre os EUA e a China acrescentou uma menor possibilidade de Brexit sem acordo. O apetite ao risco no mercado está de volta após um fim de semana incerto.
A valorização do peso mexicano é limitada pelos dados de inflação que serão publicados nesta manhã. E a decisão do Banxico que será anunciada na quinta-feira. O banco central mexicano tem latitude para cortar a taxa de juros, com o mercado prevendo um corte de 25 pontos.
O MXN continuará na faixa de 19,40 a 19,50, na expectativa dos eventos econômicos da semana. O mercado espera, além de um corte de taxa, se concentrar no idioma do banco central como um guia para futuras decisões.
Um corte mínimo dá ao Banxico flexibilidade para modificar ainda mais sua taxa de juros, seguindo as diretrizes do Fed, ou mantê-la inalterada nas próximas reuniões de política monetária.
BRL
O real brasileiro desvalorizou nesta segunda-feira com o clima de risco e o aumento do déficit em conta corrente. O vazamento de investimento foi maior que o esperado. O investimento direto foi maior, mas as saídas continuaram pressionando a taxa de câmbio.
O Banco Central do Brasil reduziu agressivamente suas taxas para estimular a economia. A perda de 50 pontos base foi o segundo mandato do presidente Roberto Campos Neto que assumiu o cargo em 28 de fevereiro.
Os dados da inflação no Brasil permitiram ao banco central reduzir a taxa, mas o aumento do petróleo devido a questões geopolíticas colocou em jogo um pouco de pressão inflacionária. O relatório de inflação desta manhã pode esclarecer a imagem e limitar ou abrir opções de política monetária para o restante do ano.
PETRÓLEO
O petróleo opera em baixa nesta terça-feira. Apesar da confirmação do encontro entre os EUA e a China, o petróleo continua desvalorizando. O ataque às instalações de petróleo na Arábia Saudita disparou o preço na semana passada e continua lentamente em direção a faixas mais estáveis.
O petróleo bruto é negociado em níveis 6% superiores aos apresentados antes do ataque.
OURO
O metal amarelo opera em baixa, seguido pela redução na aversão ao risco. As notícias de um Brexit mais suave e de outra reunião de alto nível entre os EUA e a China retornaram o apetite de risco aos investidores que liquidam parte de suas posições metálicas em busca de rendimentos mais altos.
O ouro continua sendo negociado a US$ 1.520, com um ganho de 0,89% nesta semana e continuará sendo uma parte importante das carteiras de investidores para cobrir o risco de eventos geopolíticos.
Amanda (11) 9717-3019 |
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