Sem mencionar o retorno de seu opositor Juan Guaidó,
autodeclarado presidente interino da Venezuela, o presidente Nicolás
Maduro sinalizou, nas redes sociais, que se manterá no poder. Ele
criticou indiretamente o apoio ao opositor, informando que a Venezuela é
alvo de agressões. “O mundo é testemunha excepcional de uma Venezuela
que enfrenta as agressões imperiais e segue em frente com dignidade.
Continuaremos a manter a bandeira dos povos livres que levantam suas
vozes contra a interferência imperial”, disse Maduro, em sua conta
pessoal do Twitter. Guaidó retornou ontem (4) à Venezuela, depois de
visitar cinco países da América do Sul – Colômbia, Brasil, Paraguai,
Argentina e Equador. Ameaçado de prisão e sanções, o interino liderou
uma manifestação contra Maduro. O governo Maduro lembra hoje (5) o
aniversário de seis anos de morte do presidente Hugo Chávez. O local
onde está enterrado o corpo dele será aberto à visitação pública, em
Caracas. Haverá homenagens, com exibição de vídeos e atividades musicais
e esportivas. Chávez assumiu a Presidência da Venezuela em fevereiro de
1999, governando o país por 14 anos até sua morte em 2013. O líder
morreu em conseqüência de um câncer. Maduro foi seu último
vice-presidente. As propostas e ideias de Chávez foram compiladas em
livros e documentários.
Agência Brasil
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