Segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), Luís Edmundo Prado de Campos, o estudo apontou a situação das barragens em todo o estado e detectou que pelo menos 10 estão com comprometimento que impactam na segurança.
“Quando nós tomamos conhecimento desse relatório, no ano passado, providenciamos fazer um debate público sobre essa situação. A função do Crea vai ser de catalisadora, de informar a sociedade o que está acontecendo, apresentar a parte técnica. Ou acalmando ou alertando sobre problemas maiores”, disse ao BNews. De acordo com o presidente do Crea-BA, em cerca de 30 dias, será discutida a situação das barragens de rejeitos do estado.
“A segurança começa por aí. Se você começa desse jeito, você vai ter como resultado uma barragem com qualidade, uma barragem com segurança. A legislação veio para organizar isso, que os profissionais tenham qualificação técnica para poder lidar com isso, não é para qualquer um sair dizendo que vai cair ou não vai, tem que ter qualificação porque o negócio é sério. A situação vai ficar mais acirrada por causa do efeito Mariana, e agora efeito Brumadinho. É bom que tudo isso aconteça, porque o que nós queremos são barragens seguras”, diz.
O evento foi promovido pelo Crea-BA, Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia e Geotécnica (ABMS), Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Associação Brasileira dos Engenheiros Civis (ABENC) e Clube de Engenharia da Bahia.
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