Dando
continuidade à serie de entrevistas com os ilheenses que disputarão as
eleições para Câmara Federal, o comunicador Vila Nova, apresentador do
programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM entrevistou nesta terça-feira (02) o
candidato do PATRIOTA, Diran Filho, para conhecer as ações que serão
implementadas pelo mesmo caso seja eleito.
Diran afirmou que é contra a reforma da
previdência da maneira como vem sendo apresentada pelo atual presidente
Michael Temer, ele a considera necessária e acredita que deve ser feita
mais o esforço deve ser de todos e não de apenas algumas categorias.
Sobre o Estatuto do desarmamento o
candidato diz ser contrário, pois a segurança pública não é tutelada
como devia pelo estado, considerada por ele “ineficiente”. Para o
candidato o estatuto não cumpriu seu objetivo, já que não contribuiu
para a redução da violência. “Nós temos hoje infelizmente no estado
brasileiro uma segurança pública ineficiente e você retirar a
possibilidade da pessoa ter a posse da arma dentro de sua casa é retirar
a possibilidade da alto defesa” disse. Entretanto o candidato acredita
que o armamento não é o meio para solucionar o problema da segurança
pública, para ele a solução é multifatorial: através da educação e do
emprego. “Quem é educado, que tem uma qualificação na educação e
consegue galgar um emprego, dificilmente vai entrar para o mundo da
criminalidade”, disse.
Ao ser questionado sobre o modelo atual
da educação Diran disse que as políticas públicas como o FIES e o
Sistema de Cotas são necessários para dar acesso à alunos de escolas
públicas à universidade entretanto elas deveriam ser tratadas de forma
transitória “(…) hoje em dia a gente precisa (…) fazer com que elas
progridam e tenham acesso à universidade. Mas concomitante a isso a
gente precisa ter uma política pública séria para poder fazer que esse
ensino público daqui a 15, 20, 30 anos (…) não precise mais dessa
política. Eu penso que essas políticas públicas tem que ser tratadas
como transitórias e ser investido na educação de base de forma séria
simultaneamente. Porque não podemos deixar as pessoas que tem essa
política pública de educação desassistida”, afirmou.
Durante a entrevista o candidato ainda
falou sobre o endividamento dos pequenos produtores de cacau da região e
o pacto federativo. Confira a entrevista na íntegra:
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