MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Sondagem do PSDB mostra desempenho ruim de Alckmin em São Paulo


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Charge do Mário Adolfo (Arquivo Google)
Silvia Amorim
O Globo

O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu na semana passada dados desanimadores sobre a situação de sua candidatura em São Paulo, estado que ele governou por 13 anos e maior colégio eleitoral do país. Além do resultado da pesquisa Ibope que mostrou, na terça-feira passada, queda do tucano nas intenções de voto, uma sondagem feita pelo PSDB paulista e entregue à campanha apontou que as fragilidades de Alckmin no estado são ainda mais dramáticas.
O governador não lidera a disputa em grandes cidades do estado. E chega a ficar em quarto lugar no Vale do Paraíba, região onde nasceu e iniciou sua carreira política.
IRIA REAGIR? – O levantamento da campanha queria medir as condições de reação do tucano em seu próprio estado, onde Alckmin concentra a agenda nesta reta final. Na semana passada, ele esteve em Guarulhos, São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba e Jundiaí. Ontem, foi à capital.
A meta de Alckmin sempre foi obter em São Paulo uma votação em torno de 30% para compensar o desempenho tradicionalmente ruim do PSDB no Nordeste. Embora aliados digam que ainda é possível crescer, eles admitem que a situação é “delicadíssima”.
Um dirigente tucano explicou que, além do quadro nacional complicado, “a fadiga do PSDB por tantos anos no governo” prejudica ainda mais a situação do presidenciável no estado.
EM QUEDA – A última pesquisa Ibope mostrou Alckmin com 13% em São Paulo. Uma semana antes, ele registrava 18% e estava empatado tecnicamente com Jair Bolsonaro (PSL). Agora o levantamento apontou um empate do tucano com Fernando Haddad (PT) e um isolamento de Bolsonaro na liderança, com 30%.
São Paulo é tido como um dos estados onde o sentimento antipetista é forte no eleitorado. A desidratação da candidatura de Alckmin junto ao eleitor paulista, na avaliação de estrategistas da campanha, tem se dado porque o eleitor está buscando uma alternativa mais competitiva para derrotar o PT.
Apesar do discurso contra Bolsonaro e o PT, repetido ontem em um ato no Parque do Ibirapuera, na capital, o ex-governador não conseguiu encarnar até agora a imagem de candidato mais anti-PT desta eleição.
TV NÃO FUNCIONOU – Na visão de outro aliado do ex-governador, Bolsonaro e Lula “já tinham ocupado espaços e percorrido o país” quando Alckmin começou a fazer campanha. Ele reconhece que esperava-se um impacto maior do tempo de TV, mas que o plano foi frustrado pela facada em Bolsonaro, que aumentou a exposição do candidato do PSL.
Com o baixo desempenho, candidatos a deputado em São Paulo, principalmente de partidos coligados, têm feito corpo mole na tarefa de pedir voto ao presidenciável. Auxiliares de Alckmin não se cansam de reunir nas atividades de rua santinhos sem o número do candidato a presidente.
EXEMPLO DE AÉCIO – Considerando o atual desempenho, o candidato do PSDB corre o risco de repetir a derrota de Aécio Neves para Dilma Rousseff, em Minas, na eleição de 2014. A campanha passada, aliás, sempre é lembrada pelo candidato para afirmar que ainda pode crescer.
— Em 2014, o Aécio estava em terceiro lugar nas pesquisas a 20 dias da eleição e foi para o segundo turno. Vamos trabalhar — disse Alckmin, após caminhada, na semana passada, em uma região de comércio popular na capital paulista.
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