No primeiro evento de campanha presidencial do PSL após o
atentado contra o seu candidato à presidência, Jair Bolsonaro, o filho
dele, que concorre ao Senado pelo mesmo partido, Flávio Bolsonaro, pediu
aos seus eleitores e simpatizantes presentes na praia de Copacabana,
que a partir de agora “todos sejam Bolsonaro”. Criticando muito a
imprensa, a quem acusa de tratar com naturalidade o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva – representado no evento por um homem fantasiado de
presidiário – e tratar seu pai como um “monstro”, Flávio disse que
Bolsonaro não foi esfaqueado porque poderia ser eleito presidente, “Mas
porque já tinha sido eleito”, afirmou. Aos gritos de mito, como costumam
fazer quando Bolsonaro está presente, os apoiadores dos candidatos
portavam muitas bandeiras do partido e do Brasil e aplaudiam a cada nova
notícia dada por Flávio: “Ele já está andando! Está mais forte do que
nunca!”, gritava Flávio, que pediu uma oração ao fim do discurso.
Depois, falando com jornalistas, disse que teme pela própria segurança
porque considera o atentado um ato premeditado que visava a família
toda. Ele informou que aumentou a segurança da campanha a senador e
afirmou que em poucos dias será divulgado o resultado das investigações
sobre o crime que considera premeditado, e não obra de um louco, “como
diz parte da imprensa”. “Apreenderam 4 lá todos e 4 celulares na pensão
que o criminoso estava, ele tinha sim problemas mentais, afinal, foi do
Psol”, disse, sendo muito aplaudido. “Meu pai foi até onde pode, agora é
com a gente”, conclamou.
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