Apesar da simpatia que eu sempre declaro ao governador Alckmin pelos seus resultados razoáveis no governo de São Paulo (razoáveis para padrão de excelência, mas excelentes quando comparado a outros governadores, como por exemplo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), o fato é que a campanha do tucano para a Presidência só vem fazendo besteiras. Erros táticos e estratégicos.
Alckmin se esquece de que, quando venceu por duas vezes o governo do Estado no primeiro turno e quando lançou o então candidato João Dória para a prefeitura, que também venceu no primeiro turno, o principal mote da campanha foi a imagem de ser o antiPT.
FICOU O VÁCUO – Não enxergou desde sempre que deveria se lançar como o antiPT. Esse vácuo foi ocupado por Bolsonaro. A estratégia de atacar Bolsonaro e Temer é a maior estupidez por parte de sua campanha. É difícil, mas é possível, sim, defender algumas medidas de Temer.
Podemos afirmar, por exemplo, que se a Dilmanta continuasse na Presidência, o país com certeza estaria numa posição muito pior do que está.
COVARDIA – Não entendo o medo que o Alckmin tem de atacar os principais responsáveis pela atual situação do país, que são exatamente os petralhas e os esquerdopatas que os apoiavam. Alckmin não percebe que as pessoas costumam perdoar muitos erros, até incompetencia e até mesmo roubalheira, mas dificilmente perdoam covardia.
Bolsonaro tem coragem de bater duro no PT. Ciro Gomes, apesar de tomar mais uma porrada dos petralhas, tem coragem de defendê-los. No c aso de Alckmin, fica muito mal para sua campanha atacar Bolsonaro e Temer e ficar com medo de bater no PT. Talvez seja tarde para consertar a situação, mas se não o fizer, com certeza não vai chegar ao segundo turno.
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