Ex-ministro esteve em Salvador para lançamento do livro "Zé Dirceu Memórias Volume I' e concedeu coletiva à imprensa
Juliana Almirante
0 ex-ministro José Dirceu admitiu, em coletiva de imprensa, para lançamento do livro “Zé Dirceu Memórias Volume I’, em Salvador, na tarde desta terça-feira (11), que já defendeu no passado a candidatura do ex-governador e candidato ao Senado, Jaques Wagner, mas negou que atualmente exista divergência no PT em relação à candidatura do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, oficializado nesta terça-feira (11), como substituto do ex-presidente Lula na chapa ao Planalto. O evento foi transmitido na página do Blog do Zé Dirceu no Facebook.
“Eu defendia, no passado. Porque é público e notório que Wagner declinou e que o Haddad é nosso candidato, não só do presidente Lula, como da totalidade do PT. Não há no PT nenhuma divergência com relação à candidatura de Haddad. Havia no PT uma discussão qual era o tempo mais adequado… E eu sempre defendi que não poderíamos nós assumir o ônus de retirar o nome do Lula. Porque Lula é o candidato que o PT deseja, que a maioria do povo deseja e seria eleito no primeiro turno. A Justiça impediu ilegalmente, é inconstitucional a decisão”
Dirceu defende que Haddad “tem todas condições não só de disputar a eleição, como de ir pro segundo turno e vencer a presidência da República”.
O livro “Zé Dirceu Memórias Volume I” foi escrito no período em que ele esteve preso, durante cerca de um ano e dois meses. “O fiz primeiro como exercício de lembrança da informação e de tributo aos companheiros e companheiras que caíram na luta contra a ditadura. É um livro sem grandes pretensões, que escrevi em condições adversas. Tinha dificuldade de acesso a papel e caneta”, afirmou.
Ele disse que a obra foi escrita como forma de combater a chamada “depressão pós-visita”. O livro conta a trajetória dele até a cassação e ele ainda promete escrever o segundo volume.
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