O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro,
passou cerca de 30 minutos hoje sentado em uma poltrona na UTI do
Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele também caminhou, por 5
minutos, com a ajuda de um fisioterapeuta e uma enfermeira e acompanhado
por um médico, informou o boletim médico divulgado pelo hospital no
começo da noite. O boletim informa também que o tempo de fisioterapia do
candidato será gradualmente aumentado nos próximos dias conforme “a
tolerância do paciente às atividades”. O objetivo dessas atividades, diz
ainda o documento médico, é reduzir os riscos de trombose, complicações
pulmonares e acelerar a recuperação do funcionamento do intestino. Além
disso, informa que não há sinais de infecção. Flávio Bolsonaro, filho
do candidato do PSL, disse à imprensa, em rápida entrevista na porta do
hospital, que o pai está evoluindo bem. “Ele foi colocado na cadeira ao
lado [da cama], fez fisioterapia, estimulou os músculos da perna, porque
ele estava muito tempo sem pisar no chão”, disse. “A unanimidade dos
médicos é que ele é um cara forte e tem tudo para, o mais rápido
possível, estar recuperado”, acrescentou. Bolsonaro saiu da Santa Casa
de Juiz de Fora (MG), onde estava internado, após ser esfaqueado durante
campanha na cidade na quinta-feira (6), na manhã de ontem (7), em um
avião que pousou no Aeroporto de Congonhas. De helicóptero da Polícia
Militar, ele seguiu até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo
paulista. De lá, o candidato foi colocado em uma ambulância com destino
ao Hospital Albert Einstein, no Morumbi. Bolsonaro foi transferido para
São Paulo a pedido da família. O candidato deu entrada no hospital da
capital paulista por volta das 10h45, quando iniciou uma série de exames
que durou cerca de 3 horas, segundo a assessoria do hospital. Na
ocasião, seu estado de saúde era considerado grave, mas estável.
Agência Brasil
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