MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Bolsonaro culpa PT pela “intolerância” e cita Onyx Lorenzoni para a Casa Civil


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Lorenzoni, dissidente do DEM, sempre apoiou Bolsonaro
Heitor Mazzoco
O Tempo

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) afirmou em sua primeira entrevista após o atentado sofrido no último dia 6, em Juiz de Fora, que nunca pregou o ódio em seus discursos e ações. “Da minha parte, nunca preguei o ódio. Me aponte um áudio, uma imagem minha agredindo alguém. Estou há 11 anos casado com a senhora Michele. O pai dela é o ‘Paulo Negão’. E há 11 anos ninguém falava de Bolsonaro”, disse.
Para o deputado, a questão de intolerância vivida no Brasil nos últimos anos por questões políticas “é uma pregação da luta de classe imposta pelo PT”.
JOVEM PAN – O deputado concedeu entrevista ao jornalista Augusto Nunes, da rádio Jovem Pan, nesta segunda-feira (24), no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Pela primeira vez também o candidato falou sobre Adélio Bispo, que o esfaqueou em Juiz de Fora. Para o deputado, o agressor deveria responder por homicídio e não por tentativa de homicídio.
“É uma tentativa de homicídio. No Brasil não existe pena acima de 30 anos. Agora, eu costumo dizer muitas vezes: tentativa de homicídio e eu estou vivo por milagre. Por que a pena dele tem que ser abaixo de um homicídio em si? Vamos mudar isso no futuro. E mais ainda: acabar com progressão de pena. E não ficar dando ouvido a entidade de Direitos Humanos, que o presidiário vive em más condições. Más condições estaria minha família se eu tivesse morrido”, disse.
ECONOMIA – Bolsonaro aproveitou o momento para falar sobre alíquota do imposto de renda. Segundo ele, em um encontro com Paulo Guedes, mentor econômico de um possível governo Bolsonaro, o economista fez uma proposta considerada “corajosa” pelo presidenciável.
“Quem ganhe até cinco salários mínimos, não pagaria impostos. A partir daí seria uma alíquota única de 20%. A União perderia arrecadação, sim. Mas o gás que daria para empresas, comerciantes para empregar gente compensa e muito”, afirmou.
A linha econômica adotada em um possível governo de Jair Bolsonaro privatizaria estatais. Segundo ele, “muitas estatais” serão privatizadas, após um grande estudo. “Só com PT foram criadas umas 50 (estatais). As ociosas serão privatizadas”, disse.
FORA DE COGITAÇÃO – Bolsonaro afirmou, no entanto, que estatais estratégicas não serão concedidas ao setor privado. Ele citou Banco do Brasil e Caixa Econômica como exemplos, são estratégicas. “Essas aí fora de cogitação”, afirmou.
Bolsonaro também falou sobre nomes para compor seu governo. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS) poderia ser o ministro-chefe da Casa Civil, segundo afirmou o deputado. “Um bom nome e chegaria lá por mérito dele”, disse.
Questionado sobre receber apoio do “centrão”, bloco formado por diversos partidos com número razoável de cadeiras na Câmara dos Deputados, Bolsonaro disse que não vai aceitar apoio para conseguir governar. “Nós quebraríamos o sistema. Não é na ignorância, não. É na lei”, afirmou.
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