MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Alianças estaduais nem sempre coincidem com alianças para eleição presidencial


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Charge do Nani (nanihumor.com)
Pedro do Coutto
Praticamente na reta final da campanha eleitoral, surgem alianças para governadores de estado que muitas vezes não coincidem e até colidem com os acordos partidários no plano federal. O tema é objeto de reportagem de Amanda Almeida, Eduardo Presciani e Daniel Gracetto, em O Globo de ontem.
Essa reportagem destaca que em 7 estados as correntes do PSDB abandonaram praticamente o candidato Geraldo Alckmin e passaram a apoiar Jair Bolsonaro. Os estados são: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Sergipe. A razão desse deslocamento vem do fato de que nesses estados Alckmin perde para Bolsonaro.
SÃO PAULO E MINAS – O exemplo é marcante sobretudo porque o novo desalinhamento tucano refere-se aos dois principais colégios eleitorais brasileiros. São eles São Paulo e Minas Gerais.
O dado é profundamente contrário à candidatura do ex-governador paulista, que assim vê reduzidas as chances de conseguir alcançar o segundo turno. As composições estaduais são uma consequência das pesquisas do Ibope e Datafolha e acentuam a tendência das legendas em se unir ao candidato mais votado nas esferas estaduais. Essa tendência não é exclusiva do PSDB nesta altura da corrida eleitoral.
Tampouco não se relaciona com a candidatura do PT liderada por Fernando Haddad. Verifica-se assim nos 7 estados uma distância menor entre o PSDB e o PSL. Isso porque não há notícia de qualquer aliança estadual entre a legenda dos tucanos com a candidatura do PT.
SETE PONTES – Tenho a impressão que as sete pontes estaduais dão margem a uma aproximação entre o pensamento do centro e o desempenho da direita, representada esta por Jair Bolsonaro.
A reportagem expõe uma situação bastante contrária para o ex-governador paulista. Pois no momento que Alckmin mais precisaria de apoio, grande parte dos votos das sete unidades da Federação escapam de suas mãos e se deslocam para Bolsonaro, o que leva a crer que nos sete colégios eleitorais é mais fácil transferir votos para o PSL e receber sufrágios da legenda de Bolsonaro do que partir para obter reflexos positivos se mantivessem apoio ao candidato presidencial do PSDB.
Sem dúvida, representam dissidências dentro do próprio território Tucano. Um problema para Alckmin. Talvez insolúvel nesta altura da maratona. Vamos ver o que revelará a pesquisa do Datafolha anunciada para sexta-feira, amanhã.
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