MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Alckmin revida ataque de Temer: “O problema não são os ministros, é o presidente”


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Temer não tem liderança nem legitimidade, diz Alckmin
Silvia Amorim
O Globo

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, reagiu nesta quinta-feira às declarações do presidente Michel Temer e disse que o problema do governo não são os ministros, mas o próprio presidente. Temer divulgou dois vídeos em suas redes sociais em que diz que o PSDB e partidos aliados ao tucano fazem parte do seu governo, inclusive ocupando ministérios.
– O problema do governo Temer não são os ministros. É o presidente, que não tem a liderança que precisa ter, nem a legitimidade – afirmou Alckmin, na manhã desta quinta-feira, durante sabatina organizada por “Estadão” e Faap na capital paulista.
REFORMAS – Em outro momento do debate, Alckmin foi questionado se gostaria que Temer tentasse fazer as reformas no final do governo para ajudar o sucessor. Sua resposta foi irônica:
– O presidente Temer está de mal comigo, né?
Na noite desta quarta-feira, Temer divulgou, no Twitter, um vídeo em que criticou a propaganda eleitoral de Alckmin. As propagandas feitas pelo tucano criticam a atuação dos governos Dilma e Temer em áreas como saúde, educação, segurança e emprego.
Com o mote “O Brasil de Dilma e Temer é assim”, as peças dizem, por exemplo, que o país tem 13 milhões de desempregados e que metade dos jovens abandonam a escola no Ensino Médio.
FALSIDADES – No primeiro vídeo, Temer afirmou que Alckmin diz “falsidades” e ressaltou que diversos aliados do tucano foram ministros de áreas criticadas por ele.
– Se você vier a ganhar essa eleição, essa base será a sua base governamental – disse o presidente.
Na manhã desta quinta-feira, Temer voltou a atacar Alckmin em outro vídeo, citando a participação de políticos do PSDB em seu governo, como José Serra e Bruno Araújo.
Faz parte da estratégia de Alckmin distanciar sua imagem da de Temer. Alguns adversários têm usado a participação do PSDB no governo federal para desgastar o tucano.
VOTO ÚTIL – Alckmin, colocou em prática, nesta quinta-feira, a estratégia pelo voto útil contra um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e um candidato do PT. A tática estava sendo cogitada por sua equipe para ser adotada se a campanha de ataques a Bolsonaro no horário eleitoral não surtisse efeito. Aliados defendiam que se esperassem duas semanas de propaganda na TV para avaliar a eficácia da estratégia.
Pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira mostrou ontem que Bolsonaro não perdeu eleitores nesses primeiros dias de horário eleitoral. Pelo contrário. O deputado crescer dentro da margem de erro, de 20% para 22%
PASSAPORTE – “ Bolsonaro é o passaporte para o PT. Ele não é o anti-PT. O PT bate em mim o tempo todo e poupa o Bolsonaro. Tudo que eles (petistas) querem é o Bolsonaro no segundo turno” – afirmou o tucano, ainda durante a sabatina.
Segundo a pesquisa Ibope, há hoje um empate técnico entre Bolsonaro e Fernando Haddad, vice do ex-presidente Lula, num eventual segundo turno. Em sondagens anteriores, Bolsonaro vencia o PT. No Ibope, Alckmin cresceu dentro da margem de erro, de 7 para 9%.
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