
O Ministério da Saúde da Grécia anunciou nesta quinta-feira (26) um novo
balanço de mortes e prejuízos causados pelos incêndios que atingiram as
imediações de Atenas, capital do país. Ao menos 85 pessoas perderam a
vida, e 1.278 casas foram destruídas. O número de feridos é de pelo
menos 556, sendo que 69 foram hospitalizados. O reconhecimento dos
corpos é dificultado devido ao estado de muitos dos cadáveres, que estão
carbonizados.
Segundo o Ministério da Infraestrutura, 49% das casas atingidas pelo
fogo, ou seja, 1.278 habitações, foram totalmente destruídas.
As buscas continuam em terra e mar, já que muitas pessoas tentaram fugir
das chamas entrando na água e acabaram morrendo afogadas. À "CNN", o
prefeito de Rafina, cidade ao leste de Atenas atingida pelo fogo,
Evangelis Bournos, admitiu que, embora as condições meteorológicas
tenham exercido grande influência nos incêndios, erros humanos agravaram
os efeitos da tragédia. Bournos citou a falta de notificações de alerta
e de planos de longo prazo, motivada, segundo ele, por anos de
políticas de austeridade.
A cidade de Mati, vizinha a Rafina, teve 98% do território destruído. "A
reconstrução será difícil, em todo o caso, o poder executivo deveria
elaborar um plano regulador", explicaram fontes do governo à ANSA. Em
Mati, "foi permitido construir em qualquer lado, inclusive na praia, em
desprezo a toda a lei do país", disseram as mesmas fontes. (ANSA)
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