Ele considera que alianças podem transformar as promessas em compromissos verdadeiros
Juliana Almirante / Matheus Morais
O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) minimizou, em conversa com a imprensa, durante os festejos do Dois de Julho, um possível conflito em ser sondado por partidos de esquerda e de direita, para alianças ao pleito de outubro,
“Se olharmos para trás é uma contradição inexplicável, mas o Brasil precisa olhar pra frente e eventuais entendimentos devem ser feitos a luz do olhar o povo, com toda transparência e ao redor de compromissos que basicamente foquem naquilo que o povo brasileiro precisa: recuperar as condições de crescimento da economia”, afirmou.
“Nós temos 13 bilhões e 700 mil desempregados. Mais de 32 milhões de brasileiros na informalidade. A saúde virou um pânico para o nosso povo. A violência banalizou-se de um jeito até a impotência da autoridade. Eu estou desenhando esse projeto”, completou.
Ele considera que o melhor seria se eleito no primeiro turno, mas acredita no poder das alianças para poder concretizar as mudanças. “Portanto tem que fazer eleição olhando para o dia seguinte, para poder transformar as promessas e esperanças que você está semeando no coração de um povo machucado em compromissos verdadeiros. Isso exige reforma que obrigue você a dialogar com quem quer que o povo eleja”, avalia o pedetista.
Ciro pondera que está mais próximo do PT, por conta de alianças no passado, mas reitera a necessidade de pensar no futuro. “Acho que o brasil está vivendo o fim de ciclo. E com o que aconteceu com Lula minha responsabilidade cresce muito, porque hoje a ameaça sobre o brasil é um pulo no escuro do fascismo, do ódio na política, do extremismo, e não podemos deixar o brasil numa crise dramática como essa dar um salto no abismo como esse”, disse.
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