MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 28 de maio de 2018

25 estados continuam tendo protestos de caminhoneiros


BLOG DO CAMINHONEIRO

Caminhoneiros de todo o país passaram a última noite discutindo sobre o pronunciamento do presidente Michel Temer ontem, sobre um novo acordo firmado entre o governo e entidades que representam os caminhoneiros. A redução do valor do diesel não agradou os caminhoneiros e os protestos continuam em todo o país.
25 estados tem, no momento, pontos de manifestação dos motoristas. Descontentes com o novo acordo, os caminhoneiros se mantem em paralisação, e as rodovias continuam praticamente sem tráfego. O país está parado desde segunda-feira passada. Em oito dias de paralisação, a frota circulante de caminhões se limita à cargas vivas, medicamentos e alimentos perecíveis.
Os estados que continuam tendo manifestações de caminhoneiros são:
  1. Alagoas
  2. Amapá
  3. Bahia
  4. Ceará
  5. Distrito Federal
  6. Espírito Santo
  7. Goiás
  8. Maranhão
  9. Minas Gerais
  10. Mato Grosso do Sul
  11. Mato Grosso
  12. Pará
  13. Paraíba
  14. Pernambuco
  15. Piauí
  16. Paraná
  17. Rio de Janeiro
  18. Rio Grande do Norte
  19. Rio Grande do Sul
  20. Rondônia
  21. Roraima
  22. Santa Catarina
  23. Sergipe
  24. São Paulo
  25. Tocantins
Em todos os pontos de manifestação espalhados pelo Brasil não há bloqueios de rodovias. A Anac divulgou hoje que alguns aeroportos estão sem combustível para aeronaves. Os que ainda tem combustível, recebem o querosene por dutos ou por caminhões que seguem com escolta. Os aeroportos de São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Ilhéus (BA), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), João Pessoa (PB) e Teresina (PI) estão sem combustível. Pelo menos 40 voos foram cancelados.
O movimento dos caminhoneiros cresceu bastante nos últimos dias, e o apoio popular é muito grande. Acompanhamos agora mesmo uma passeata de mais de 1.000 pessoas no sul do Paraná, que pedem, além das reivindicações dos caminhoneiros, redução geral de impostos e fim da corrupção.
Caminhoneiros com os quais conversamos dizem que não irão rodar. Eles permanecerão parados por quanto tempo for necessário e não concordam com a redução temporária do valor do diesel. De acordo com eles, essa redução surtirá muito pouco efeito, e logo os preços voltam a subir, piorando o problema.
Estados também não querem reduzir as alíquotas de ICMS que recebem, e o governo não reduziu impostos do diesel, apenas irá subsidiar o valor por tempo determinado, até o último dia de 2018. Além de não resolver o problema dos caminhoneiros, essa medida custará aos cofres públicos cerca de R$ 9,5 bilhões, o que pode causar elevação de outros impostos.
Novamente, as medidas do governo não surtiram efeito, e as entidades que representam os caminhoneiros, por terem assinado esse acordo, perdem a credibilidade que tinham com os motoristas. Essa paralisação dos motoristas pode durar por bastante tempo, dependendo da inércia do governo.

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