MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Temer nega ter 'jogado a toalha' pela reforma da Previdência

O presidente Michel Temer negou nesta sexta-feira, em entrevista ao programa RedeTV News, ter desistido da reforma da Previdência e que tenha "jogado a toalha" em relação ao tema. “Eu nem peguei a toalha ainda, imagine jogá-la. Pelo contrário”, afirmou Temer. Ele ressaltou, porém, que a reforma não pode ser discutida o ano todo e que a intenção do governo é votá-la na Câmara, ao menos em primeiro turno, ainda neste mês.
Ele procurou mostrar otimismo com a contagem de votos, muito semelhante à do relator da reforma na Câmara dos Deputado Arthur Maia (PPS-BA). “Temos hoje, contabilizados, 271 votos. Faltam aí uns 30 e poucos, 40 votos. Nós estamos avançando. O presidente [da Câmara] Rodrigo Maia está ajudando muitíssimo, e estamos trabalhando quase no corpo a corpo. E quando tivermos os 308 votos, vamos colocar para votar”. disse Temer.
Eleições
O presidente também foi questionado sobre uma possível candidatura à reeleição. Ele disse que a questão será avaliada pelo seu partido, o MDB, em junho. Temer, no entanto, sugeriu a presença de um candidato para defender as ações de seu governo e criticou as inúmeras pré-candidaturas ao cargo atualmente ocupado por ele.
Presidente Michel Temer concede entrevista ao telejornal 'RedeTV News'
Presidente Michel Temer concede entrevista ao telejornal 'RedeTV News'
“Tem que ter um candidato que defenda o legado do governo. Vou ficar de olho nisso. […] O ideal seria ter um candidato com estas posições, alguém que diga: 'vou destruir tudo que o Temer fez' e outro que diga: 'vou manter e continuar o que o Temer fez'. Seria útil para o país”.Ao ser perguntado se o tucano Geraldo Alckmin, atual governador de São Paulo, seria o representante das ações do seu governo, ele evitou responder. “Só me perguntem em junho.”
Tratado como “um brasileiro”
Temer também comentou a suspensão da sua aposentadoria dos meses de novembro e dezembro. Ele, que é servidor aposentado do estado de São Paulo, não compareceu ao órgão designado para a chamada “prova de vida”. Ou seja, mostrar que ainda está vivo e que deve continuar recebendo o benefício.
A despeito de ter seu pagamento suspenso, o presidente mostrou-se satisfeito porque foi tratado “como um brasileiro”, uma pessoa comum. “No meu caso, é evidente que diariamente pode-se ver que eu estou vivo. […] Mas a primeira coisa é que me agradou muito ser tratado como um brasileiro. Enfim, tenho que comparecer para mostrar que estou vivo. Acho que é um tratamento igualitário que engrandece as instituições.”
Da Agência Brasil

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