Por Redação BNews | Fotos: Folhapress
A J&F vai pedir a instalação de
arbitragem contra a Petrobras, de acordo com a colunista Mônica Bergamo.
Depois da delação de Joesley Batista, a estatal rompeu o contrato de
fornecimento de gás para a termelétrica do conglomerado, em Cuiabá. Sem o
combustível, a empresa diz que deixou de faturar R$ 106 milhões desde
julho, prejuízo que até dezembro poderia atingir níveis estratosféricos.
Segundo a publicação, o próprio Joesley
Batista, empenhado em reverter a decisão, já tentou contato com Pedro
Parente por WhatsApp. O presidente da Petrobras recebeu as mensagens,
mas não respondeu. Um gerente da estatal enviou e-mail à J&F dizendo
que o contrato segue extinto.
Ainda de acordo com a colunista, a
Petrobras alega que a J&F descumpriu cláusula da legislação
anticorrupção -Joesley diz na delação que ofereceu R$ 500 mil ao
deputado Rodrigo Rocha Loures para resolver a disputa com a Petrobras.
Já a empresa diz que a propina não estava ligada ao contrato e que fez
acordo de leniência -vai pagar multa de R$ 10,3 bilhões e não pode
sofrer retaliações.
A coluna detalha também que a Petrobras
cobra ainda multa de R$ 70 milhões da Ámbar, a empresa da J&F que
controla a termelétrica. Já o grupo quer de volta R$ 20 milhões que
pagou adiantado pelo gás que acabou não recebendo.
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