O
Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (2), por
264 votos a 22, duas abstenções e 19 ausências, a denúncia de corrupção
contra o presidente Michel Temer, apresentada em junho pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e
com base nas delações de executivos da JBS e na conversa gravada entre o
peemedebista e o empresário Joesley Batista, do grupo J&F. Os
parlamentares votaram o relatório produzido pelo deputado Abi-Ackel
(PSDB), que rejeitou a denúncia e recomendou, em seu parecer na Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o arquivamento do processo.
Para que a denúncia fosse autorizada a prosseguir no STF eram
necessários pelo menos 342 votos contra o parecer da CCJ. Temer, por sua
vez, precisava do voto de um terço dos deputados (171 votos). O 171º e
que livrou Temer da denúncia foi do deputado Simão Sessim (PP-RJ). Se a
Câmara autorizasse a denúncia, Temer seria afastado por 180 dias.
Decorrido esse prazo, se o julgamento não estivesse concluído, o
presidente retornaria ao cargo, sem prejuízo da continuidade do processo
no STF. (JB)
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