MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Conselho de Ética arquiva denúncia contra Lídice por ocupar Mesa do Senado



Por Redação BNews
O Conselho de Ética do Senado arquivou nessa terça-feira (8), por 12 votos a 2,  a denúncia contra as senadoras Gleisi Hoffmann (PT­PR), Fátima Bezerra (PT­RN), Vanessa Grazziotin (PCdoB­AM), Regina Souza (PT­PI), Lídice da Mata (PSB­BA) e Ângela Portela (PDT­RR)  que ocuparam a Mesa principal da Casa no dia 11 de julho para tentar obstruir a votação da reforma trabalhista.
Cerca de 15 senadores haviam pedido abertura de investigação contra as senadoras por quebra de decoro e falta de ética. Uma questão de ordem do senador Humberto Costa (PT­PE), porém, pediu que o recebimento da denúncia fosse reconsiderado. Nesta terça, João Alberto Souza colocou a questão em votação no plenário do Conselho, e a maioria decidiu pelo arquivamento.
A Senadora Lídice da Mata (PSB) considerou a representação uma tentativa de disfarçar os reais problemas da Casa. “Recebo o resultado com naturalidade, pois aquela foi uma posição de defesa dos trabalhadores, sem agressão ao Senado, à sua mesa diretora ou ao seu presidente, diferentemente de outros momentos, em que senadores que hoje são situação bateram na mesa e esbravejaram contra o governo. Fizemos um protesto silencioso e essa representação foi à tentativa de criar uma nuvem de fumaça sobre a imagem desta casa, penalizando pessoas que só estavam ali para defender os trabalhadores”, afirmou.
Na sessão desta terça, apenas Airton Santoval (PMDB­SP) e Flexa Ribeiro (PSDB­PA) votaram contra as senadoras. Roberto Rocha (PSDB­MA) se absteve. Os 12 votos favoráveis ao arquivamento da denúncia foram de: Romero Jucá (PMDB­RR), Helio José (PMDB­ DF), Davi Alcolumbre (DEM­AP), Eduardo Amorim (PSDB­SE), Gladson Cameli (PP­AC), Acir Gurgacz (PDT­RO), Telmário Mota (PTB­RR), Lasier Martins (PSD­RS), José Pimentel (PT­CE), João Capiberibe (PSB­AP), Antônio Carlos Valadares (PSB­SE) e Pedro Chaves (PSC­MS).
Entenda
No dia 11 de julho, as parlamentares ocuparam a Mesa Diretora e impediram a continuidade da sessão que analisava a proposta de reforma trabalhista do governo do presidente Michel Temer (PMDB). O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB­CE), teve que encerrar a sessão.
As luzes do plenário chegaram a ser apagadas, mas as senadoras permaneceram no local. Horas depois, os trabalhos foram retomados. Ao fim do dia, o projeto acabou aprovado pela maioria dos senadores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário