UNIÃO AGORA
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Amanda Cieglinski
A implantação do Plano Nacional de Segurança no Rio de Janeiro vai
empregar 8,5 mil militares das Forças Armadas, 620 integrantes da Força
Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal, sendo que
380 vieram de outros estados.
De acordo com o comandante da operação, general da 1ª Divisão do
Exército, Mauro Sinott, todo o efetivo começou a realizar hoje operações
de reconhecimento das áreas em que deverão atuar. Segundo o comandante,
as operações com o emprego das Forças Armadas podem ser feitas a
qualquer momento e não haverá rotina nem de horários, nem de locais.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, detalhou que as demandas para as
operações serão passadas pela Secretaria de Estado de Segurança. "O
cardápio é toda e qualquer ação que seja necessária para golpear e tirar
a capacidade do tráfico", disse.
Jungmann informou ainda que, embora as ações do Plano Nacional de
Segurança no Rio de Janeiro estejam previstas para até o fim de 2018, o decreto
do presidente Michel Temer de autorização da Garantia da Lei e da Oedem
(GLO) se refere ao período de 28 de julho a 31 de dezembro de 2017, por
causa do ano fiscal. "Por uma questão orçamentária, mas a operação está
determinada que irá até o final de 2018", revelou.
Fronteiras
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, informou que além de operações
no estado do Rio, há preocupação de fiscalizar as fronteiras e, por
isso, a PRF está realizando operações em Uruguaiana, Cáceres e Foz do
Iguaçu para, desde lá, cortar o fluxo do comércio ilícito. O ministro
acrescentou que são quatro tipos de crime que compete à União combater:
comércio de drogas, tráfico de armas, tráfico de pessoas e crimes de
colarinho branco.
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