É possível imaginar o mundo sem os
smartphones? Aquele aparelho presente em praticamente todas as
atividades do cotidiano, desde o trabalho até o entretenimento, que
carrega uma parte significativa das nossas vidas e que ainda assim cabe
no bolso? Parece impossível.Lançado há 10 anos, o aparelho inaugurou a
era dos smartphones, e a inserção cada vez maior desses dispositivos foi
responsável por criar novos costumes.
As populares selfies, por exemplo, surgiram depois que as câmeras foram inseridas na parte dianteira dos celulares – foi praticamente um adeus às fotos de espelho, que dominavam as redes sociais.“Ele deixou de ser um dispositivo usado apenas para falar e mandar mensagens de texto e passou a ser um computador de bolso. Hoje, ninguém mais vive sem o celular”, resume o publicitário Rodrigo James. “O iPhone mudou não só o mercado, mas também a maneira como nos conectamos com o telefone”, diz.
A onda dos “celulares inteligentes” começou em 2007, quando o primeiro iPhone foi lançado nos Estados Unidos. O frenesi foi instantâneo: centenas de pessoas se aglomeraram em filas nas portas das Apple Stores norte-americanas. A grande inovação? O Touch Screen e o adeus aos teclados físicos nos celulares.
Com grande sensibilidade, a tecnologia do dispositivo se colocava à frente das concorrentes por reconhecer não só o toque, mas também a intensidade. Além disso, o aparelho reunia de forma mais eficiente outras ferramentas como câmera, reprodutor de música e, por fim, as utilidades de um celular em um único lugar.
A versão seguinte, lançada em 2008, também trouxe grandes mudanças não só no mercado, mas também nas próprias funcionalidades do aparelho. Com o iPhone 3GS, a empresa norte-americana inaugurava, a partir do lançamento da AppStore, o mercado de aplicativos. A novidade rendeu frutos e muito dinheiro – no mês passado, a Apple anunciou que os desenvolvedores haviam atingido a marca de u$ 70 bilhões em arrecadação desde o lançamento da loja.
Portanto, não foram poucos os impactos causados pelo celular da maçã.Mas, apesar das grandes transformações introduzidas por ele, James ressalta que a inovação não manteve o mesmo patamar dos primeiros modelos. “A grande revolução foi mesmo a criação do iPhone. Depois vieram apenas atualizações”.
Para ele, isto influenciou até mesmo o grande culto criado em torno da marca. “Antes era uma coisa de outro mundo. Em qualquer lançamento da Apple eram formadas filas enormes para ver as novidades. Depois que o Steve Jobs (líder e fundador da empresa) morreu, isso foi diminuindo, porque ele era realmente um visionário. Hoje a empresa tem grandes funcionários, mas nenhum como ele”.
Integração e inovação são motivos para a fidelidade dos consumidores pelo iPhone
Nem mesmo os preços salgados dos iPhones, que no Brasil podem custar mais de R$ 4 mil, desanimam os fiéis consumidores da Apple. Seja pela qualidade dos aparelhos, seja pelo status de carregar o dispositivo de uma das marcas mais valiosas do mundo, os modelos continuam tendo posição de destaque entre os mais vendidos – a versão 6S foi o smartphone mais vendido no ano passado, segundo uma pesquisa feita pelo IHS Markit.
Fiel à marca, o designer e analista de sistemas Jefferson Fraga lembra que ficou impressionado com o anúncio do lançamento do primeiro iPhone. “Ele tinha uma proposta que fugia totalmente das tendências da época. Adquiri o primeiro modelo e nunca mais parei”.
Outro que também acompanha o dispositivo desde o início é o engenheiro Guilherme Bonamichi, que garante que o encantamento foi instantâneo, principalmente pelas novidades trazidas. “A Apple está sempre lançando tendências, acredito que é por isso que possui clientes fiéis a marca”, infere.
A integração entre os aparelhos da marca também é um ponto que favorece a escolha. “Eu uso mais três produtos Apple e a forma como as coisas se integram é incrível, é um verdadeiro ecossistema”, destaca o designer Wenderson Enock. O estudante de jornalismo Pedro Nunes – que levou a paixão pela marca até mesmo para o campo profissional tornando-se contribuidor de um site especializado – endossa o coro. “Nos últimos anos, fui aderindo mais a Apple, por causa do ecossistema. O bom de usar vários produtos é que um ‘conversa’ com outro”, aponta.
As populares selfies, por exemplo, surgiram depois que as câmeras foram inseridas na parte dianteira dos celulares – foi praticamente um adeus às fotos de espelho, que dominavam as redes sociais.“Ele deixou de ser um dispositivo usado apenas para falar e mandar mensagens de texto e passou a ser um computador de bolso. Hoje, ninguém mais vive sem o celular”, resume o publicitário Rodrigo James. “O iPhone mudou não só o mercado, mas também a maneira como nos conectamos com o telefone”, diz.
A onda dos “celulares inteligentes” começou em 2007, quando o primeiro iPhone foi lançado nos Estados Unidos. O frenesi foi instantâneo: centenas de pessoas se aglomeraram em filas nas portas das Apple Stores norte-americanas. A grande inovação? O Touch Screen e o adeus aos teclados físicos nos celulares.
Com grande sensibilidade, a tecnologia do dispositivo se colocava à frente das concorrentes por reconhecer não só o toque, mas também a intensidade. Além disso, o aparelho reunia de forma mais eficiente outras ferramentas como câmera, reprodutor de música e, por fim, as utilidades de um celular em um único lugar.
A versão seguinte, lançada em 2008, também trouxe grandes mudanças não só no mercado, mas também nas próprias funcionalidades do aparelho. Com o iPhone 3GS, a empresa norte-americana inaugurava, a partir do lançamento da AppStore, o mercado de aplicativos. A novidade rendeu frutos e muito dinheiro – no mês passado, a Apple anunciou que os desenvolvedores haviam atingido a marca de u$ 70 bilhões em arrecadação desde o lançamento da loja.
Portanto, não foram poucos os impactos causados pelo celular da maçã.Mas, apesar das grandes transformações introduzidas por ele, James ressalta que a inovação não manteve o mesmo patamar dos primeiros modelos. “A grande revolução foi mesmo a criação do iPhone. Depois vieram apenas atualizações”.
Para ele, isto influenciou até mesmo o grande culto criado em torno da marca. “Antes era uma coisa de outro mundo. Em qualquer lançamento da Apple eram formadas filas enormes para ver as novidades. Depois que o Steve Jobs (líder e fundador da empresa) morreu, isso foi diminuindo, porque ele era realmente um visionário. Hoje a empresa tem grandes funcionários, mas nenhum como ele”.
Integração e inovação são motivos para a fidelidade dos consumidores pelo iPhone
Nem mesmo os preços salgados dos iPhones, que no Brasil podem custar mais de R$ 4 mil, desanimam os fiéis consumidores da Apple. Seja pela qualidade dos aparelhos, seja pelo status de carregar o dispositivo de uma das marcas mais valiosas do mundo, os modelos continuam tendo posição de destaque entre os mais vendidos – a versão 6S foi o smartphone mais vendido no ano passado, segundo uma pesquisa feita pelo IHS Markit.
Fiel à marca, o designer e analista de sistemas Jefferson Fraga lembra que ficou impressionado com o anúncio do lançamento do primeiro iPhone. “Ele tinha uma proposta que fugia totalmente das tendências da época. Adquiri o primeiro modelo e nunca mais parei”.
Outro que também acompanha o dispositivo desde o início é o engenheiro Guilherme Bonamichi, que garante que o encantamento foi instantâneo, principalmente pelas novidades trazidas. “A Apple está sempre lançando tendências, acredito que é por isso que possui clientes fiéis a marca”, infere.
A integração entre os aparelhos da marca também é um ponto que favorece a escolha. “Eu uso mais três produtos Apple e a forma como as coisas se integram é incrível, é um verdadeiro ecossistema”, destaca o designer Wenderson Enock. O estudante de jornalismo Pedro Nunes – que levou a paixão pela marca até mesmo para o campo profissional tornando-se contribuidor de um site especializado – endossa o coro. “Nos últimos anos, fui aderindo mais a Apple, por causa do ecossistema. O bom de usar vários produtos é que um ‘conversa’ com outro”, aponta.
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