Por Redação BNews
O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba,
procurador Deltan Dallagnol, avaliou que o retorno de Aécio ao mandato
parlamentar pode representar o fim da operação Lava Jato. Ele criticou a
decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal
(STF), de determinar a volta do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao
exercício do mandato e de negar o pedido de prisão feito pela
Procuradoria-Geral da República contra ele. Para Dallagnol, solto e no
exercício de suas atividades parlamentares, Aécio poderá articular o fim
da operação.
“Havia razões para estar preso, mas influenciará leis que governam
nosso país. Livre inclusive para articular o fim da Lava Jato e
anistia”, escreveu Dallagnol em sua conta no Twitter. O pedido de prisão
contra Aécio foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, responsável por solicitar a abertura de investigações de
parlamentares e outras autoridades federais que só podem ser julgadas no
Supremo. Já a força-tarefa em Curitiba, de Dallagnol, apura casos na
primeira instância, de investigados sem foro privilegiado. Para Janot, a
prisão do senador era “imprescindível” porque ele continuou a articular
politicamente mesmo sem direito a exercer o mandato.
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