Por Redação BNews | Fotos: Bernardo Mello Franco/Folhapress
O Palácio do Planalto e líderes aliados trabalham agora para obter o
maior placar possível contra a denúncia do MPF contra Michel Temer na
votação do dia 2 de agosto, no plenário da Câmara. Segundo
interlocutores, o tamanho da base na votação é que definirá a
continuidade das votações na agenda econômica do Congresso, como a
reforma da Previdência.
De acordo com o jornal O Globo, a avaliação entre os aliados e na
oposição é que Temer deve vencer a etapa da votação, já que têm 257
votos, maioria dos 513 deputados.
O rito estipulado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
ajuda a forçar a oposição a marcar presença. Isso porque os debates
sobre a denúncia começarão com apenas 52 deputados em plenário."Acredito
que a pior resposta que o Congresso pode dar é a omissão, a inércia, é
não votar e deixar o Brasil sangrando. Acredito que terá quorum sim no
dia 2 e que haverá uma base sólida para derrubar a denúncia. O desafio
será o da governabilidade a partir deste passo, a margem de maioria que
haverá para o governo a partir do dia 2. A oposição também admite que
não tem os votos, ou seja, deve comparecer. A pior resposta neste
momento é a inércia e a omissão", disse o líder do DEM na Câmara, Efraim
Filho.
Os votos estão sendo computados pelo vice-líder do governo na Casa,
deputado Beto Mansur (PRB-SP), que avalia uma margem de 267 votos. Ele
teria repassado a Temer uma lista de 80 deputados indecisos para que o
presidente entrasse em contato, por telefone.
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