Por Redação BNews | Fotos: Eraldo Peres/AP
Com a vitória no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente Michel
Temer e seus aliados mais próximos se preparam para vencer o que é
visto como a última e mais sangrenta batalha do governo: os três meses
que restam até a nomeação do procurador-geral da República que
substituirá Rodrigo Janot. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.
Paulo, mesmo adversários do peemedebista dizem que, se ele conseguir
chegar até setembro, quando ocorrerá a troca na PGR, será praticamente
impossível removê-lo do Planalto.
Ainda segundo a publicação, o clima é de vale-tudo tanto na PGR quanto
no Planalto. Procuradores dizem que a investida da Lava Jato contra o
peemdebista aglutinou toda a categoria em torno de Janot. Ele tem o
apoio da carreira para ir para cima de Temer com tudo.
Aliados do presidente no Congresso, porém, estão dispostos a defender o
mandato de Temer, dando força à narrativa de que há uma ofensiva para
isolar o Judiciário como bússola do país, desidratando o Legislativo e o
Executivo.
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