Por Agência Brasil | Fotos: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O
relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Maia
(PPS-BA), disse hoje (19) que apesar da crise política, há margem para a
aprovação das reformas previdenciária e trabalhista pelos
parlamentares.
“O ambiente mudou. Mas eu não sinto ainda, em relação ao tamanho da base de apoio, uma mudança”, disse Maia sobre as reformas.
Para o relator, o papel do Congresso deve aumentar diante das denúncias de corrupção envolvendo o governo federal. “O protagonismo do Legislativo vai ter que ser muito maior para compensar o enfraquecimento do Executivo neste momento”, ressaltou, ao discursar em evento na Associação Comercial de São Paulo. O deputado citou a possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar uma denúncia contra o presidente Michel Temer.
“Não estará falando a verdade quem disser
que nós estamos em um momento político no Brasil de normalidade. Não
estamos. O procurador-geral deverá entrar nos próximos dias com a
solicitação para processar o presidente da República”, acrescentou. Caso
a denúncia seja apresentada, precisará ser aprovada pela Câmara dos
Deputados.“O ambiente mudou. Mas eu não sinto ainda, em relação ao tamanho da base de apoio, uma mudança”, disse Maia sobre as reformas.
Para o relator, o papel do Congresso deve aumentar diante das denúncias de corrupção envolvendo o governo federal. “O protagonismo do Legislativo vai ter que ser muito maior para compensar o enfraquecimento do Executivo neste momento”, ressaltou, ao discursar em evento na Associação Comercial de São Paulo. O deputado citou a possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar uma denúncia contra o presidente Michel Temer.
No mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou áudio do encontro do empresário Joesley Batista com Temer, ocorrido em março, no Palácio do Jaburu. O material faz parte do acordo de delação premiada firmado pelo empresário e a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologado pela Corte. Na delação, o empresário descreve esquemas de corrupção envolvendo políticos e integrantes do governo federal. Com base na delação, o ministro do STF, Edson Fachin, autorizou a abertura de inquérito para investigar denúncias que envolvem o presidente Temer. O presidente nega as acusações feitas pelo empresário e entrou com ação contra Joesley por calúnia e difamação.
Para Arthur Maia, as acusações envolvendo o presidente, ministros e ex-ministros revelaram um conflito institucional. “Nota-se hoje claramente um confronto entre o Executivo e o Ministério Público. É uma situação extremamente difícil que nós estamos passando hoje no Brasil”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário