MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Aliado do governo, Jutahy Júnior diz que situação de Temer é indefensável



Por Redação BNews
O deputado federal baiano Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) defende que o seu partido só decida se rompe com o governo Temer após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar a ação que pode cassar a chapa Dilma-Temer no próximo dia 6.
Dos 46 deputados federais do PSDB, 27 querem o rompimento antes do julgamento e 12 estão indecisos, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Na Bahia, o presidente estadual do partido e deputado federal João Gualberto é a favor da saída imediata da legenda do governo e chegou a assinar o requerimento que pede o impeachment de Temer depois que o peemedebista foi gravado pelo empresário Joesley Batista avalizando a compra do silêncio de Eduardo Cunha (PMDB).
No outro lado, defendendo a permanência do partido no governo, está o também baiano Antônio Imbassahy (PSDB), que ocupa o posto de ministro da Secretaria de Governo.
"O que temos no acerto é que não tomaríamos nenhuma posição dentro da bancada e dentro do partido antes da decisão do Tribunal Superior Eleitoral. O fato é o seguinte: é muito grave a situação do governo. O encontro do presidente Michel Temer com esse bandido do Joesley é uma coisa indefensável, porque um presidente da República encontrar com alguém sob investigação de forma secreta com uma conversa nada republicana é absolutamente indefensável", disse Jutahy Júnior na manhã desta quinta-feira em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Metrópole FM.
Apesar das críticas, o congressista afirma que uma mudança no governo, mais uma vez, trará instabilidade para  economia. "Agora, temos que ter a compreensão que um processo político tem implicações também em nossa economia. Você tem que ter uma continuidade de ações administrativas que gerem estabilidade para investimentos. Estamos vivendo uma crise ainda consequência de anos de desorganização da economia principalmente do período de Dilma com consequências ainda dos anos de governo Lula", lembrou.

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