Por Redação Bocão News | Fotos: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
O
ex-presidente Lula acusou, nesta sexta-feira (3), a Polícia Federal de
demorar quase um ano para devolver o tablete do seu neto de quatro anos,
apreendido em 4 de março do ano passado, quando a PF cumpriu mandado de
busca e apreensão, assinado pelo juiz de primeira instância Sérgio
Moro, e levou do Instituto Lula, da residência do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e das de outros colaboradores e diretores do
instituto aparelhos de informática que contêm arquivos de dados, como
computadores e telefones celulares.
Segundo o site do ex-presidente, foram dezenas de aparelhos, tanto
pertencentes ao Instituto do Lula como a seus colaboradores. Sérgio Moro
também autorizou busca e apreensão na casa de todos os filhos de Lula e
dona Marisa. Moro autorizou busca e apreensão de todos os aparelhos
eletrônicos com arquivos nas casas de pessoas.
“Tanto que, entre os aparelhos apreendidos pelos policiais, estão
inclusive os de noras do ex-presidente e de seus netos, menores de
idade. Como o tablet de um deles, de quatro anos de idade. Não se tem
conhecimento de que o garoto seja investigado por qualquer crime”, diz o
texto.
Os advogados responsáveis pela defesa de Lula e do presidente do
Instituto, Paulo Okamotto, protocolaram ao juiz Sérgio Moro para que os
aparelhos fossem devolvidos, “considerando que já houve tempo hábil para
averiguar os arquivos”. A resposta do magistrado foi de que "esta
questão deve ser tratada com a Polícia Federal". A autoridade policial
responsável, por sua vez, disse apenas o que seguiu acima, que o
material segue sendo averiguado.
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