MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Tambores do Olodum arrepiam nas ruas do Centro Histórico em Salvador


Em frente à sede do bloco, tambores, percussionistas e músicos se juntaram e fizeram a festa

Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Mateus Pereira
O governador Rui Costa acompanhou a saída do bloco
O governador Rui Costa acompanhou a saída do bloco
A batida marcante do Olodum já fez sua estreia pelas ruas do Pelourinho no Carnaval 2016. O governador Rui Costa, acompanhado da primeira-dama do Estado e presidente das Voluntárias Sociais da Bahia, Aline Peixoto, acompanhou a tradicional saída do bloco, que tem o apoio do Governo do Estado, na tarde desta sexta-feira (5/2), na Casa do Olodum.

"Aqui você entra e fica arrepiado. É algo que só a Bahia tem. Esse som, essa batida. É algo que temos que propagar não só para o Brasil, mas para o mundo todo", disse Rui Costa, logo depois de receber boas vindas especiais da banda.

Em frente à sede do bloco, tambores, percussionistas e músicos se juntaram e fizeram a festa. Este ano, o Olodum leva para seus desfiles o tema 'Brasil mostra tua cara! Sou Olodum, quem tu és?', com o qual o grupo exalta a trajetória do povo negro e suas fortes raízes na história do Brasil.

Os secretários de Cultura, Jorge Portugal, de Turismo, Nelson Pelegrino, de Comunicação, André Curvello, de Políticas para as Mulheres, Olívia Santana, e de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis, também acompanharam o show de ritmo no Pelô.

Afro Jhow se apresenta no Pelourinho - Foto: Sydnei Rocharte
Diversidade
A diversidade tem sido a palavra de ordem no carnaval do Pelourinho, que tem samba, orquestra, hip-hop, reggae e música afro para agradar a foliões de todos os gostos.
A Orquestra do Maestro Sérgio Benutti abriu as apresentações de filarmônicas no Largo Pedro Archanjo, com um repertório marcado por marchinhas, sambas tradicionais e sucessos dos carnavais de diferentes gerações, tudo isso com arranjos próprios e dançantes. As apresentações de orquestras continuam até o último dia de Carnaval no largo.
“As orquestras sempre tiveram espaço no Carnaval do Pelô, e atualmente esse é o único lugar que temos para fazer Carnaval com as filarmônicas de Salvador.”, conta o maestro Benutti, que destacou o clima entre o público do Pelô como um dos grandes diferenciais da folia no centro. “É um público que gosta desde marchinhas e canções dos antigos carnavais até outras mais atuais”, afirma.
O Largo Pedro Archanjo também abriu alas para o samba, com a cantora e compositora Sandra Simões, que passeou por nomes como Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Edil Pacheco e Nelson Rufino, além de sambas de roda e frevos que fizeram a galera pular.
E quem disse que Rap não combina com Carnaval? O ritmo ecoou no Largo Tereza Batista com os shows de Opanijé e Afro Jhow, que fizeram o público dançar com as batidas mescladas de Rap, Afrobeat, Samba Reggae, Semba, Dance Hall e Zouk.
O grupo Opanijé surgiu em Salvador, em 2005, juntando Rap, Consciência Negra e os Samplers, com letras que exaltam a cultura negra e a ancestralidade africana. Rone DumDum (voz e letras) e Dj Chiba D (toca-discos) também integram a banda. O show ainda teve a participação de Mr. Armeng.
Os foliões também balançaram ao som da Orquestra Reggae de Cachoeira na primeira noite de folia no Largo Quincas Berro D’Água. Em sua estreia no Carnaval, a atração celebrou o repertório dos reggaemans de sua terra (Edson Gomes, Nengo Vieira e Sine Calmon), de grandes nomes mundias do gênero (Bob Marleye e Gregory Isaacs), além de apresentar versões para clássicos da música popular brasileira, como “Carinhoso” de Pixinguinha e “Toda Menina Baiana” de Gilberto Gil.

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