MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

OAB avalia pedido de federalização de investigações de chacina em Salvador


Mais uma entidade pode encaminhar o pedido de federalização do caso referente à morte de 12 jovens negros, no bairro do Cabula, em Salvador. Um ano após o ocorrido, a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional da Bahia (OAB-BA), vai levar o pedido ao Conselho Federal da entidade, que poderá enviá-lo à Procuradoria-Geral da República (PGR), caso seja aprovado. Os nove policiais militares envolvidos na morte dos jovens foram absolvidos após terem sido denunciados pelo Ministério Público à Justiça baiana. A juíza responsável pelo caso, Marivalda Almeida Moutinho, julgou improcedente a denúncia. Apesar da acusação de homicídio triplamente qualificado, a magistrada entendeu que os policiais agiram em legítima defesa ao atirarem 88 vezes nos jovens. Seis sobreviveram e três morreram. A organização não governamental em defesa dos direitos humanos Justiça Global, junto com entidades representativas do movimento negro de Salvador – Reaja ou Será Morto/Reaja ou Será Morta e o Quilombo Xis – pediram, no início deste mês, à PGR que o caso seja apreciado pela Justiça federal. A decisão de pedir o aval do Conselho Federal da OAB foi tomada na última sexta-feira (19), quando a seccional da Ordem na Bahia aprovou a proposta por unanimidade. Caso os conselheiros aprovem, em Brasília, a OAB nacional vai pedir à PGR que receba o caso e leve adiante pela Justiça Federal. Hamilton Borges, que coordena o movimento Reaja ou será morto/Reaja ou Será morta, afirmou que a possível federalização é uma forma de dar andamento ao caso que, segundo ele, faz parte do genocídio da juventude negra, na Bahia. Para Borges, a proposta da OAB-BA é importante e serve como reforço ao pedido feito antes pelos movimentos, porque o conselho tem poder de voz e pode acelerar a análise do caso pela PGR. POLITICA LIVRE

Agência Brasil

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