MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Governador Rui Costa leva flores e frutas como oferendas para Iemanjá


O governador Rui Costa chegou por volta das 6h

Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Rui disse que gosta de chegar cedo ao Rio Vermelho
Rui disse que gosta de chegar cedo ao Rio Vermelho
Milhares de baianos e turistas irão render, durante todo o dia, homenagens à Iemanjá neste 2 de Fevereiro, no Rio Vermelho. O governador Rui Costa chegou por volta das 6h, visitou a Casa de Iemanjá, na colônia de pescadores, depositou aos pés da imagem um cesto de flores e frutas banhadas em alfazema, e conversou com amigos e fiéis.

Rui disse que gosta de chegar cedo ao Rio Vermelho nesta data, pois é quando vão as pessoas que têm fé, mais tarde o público é mais interessado na festa, em diversão. "É isso que faz a singularidade da Bahia. À Iemanjá eu pedi paz para os baianos. Para as famílias, pedi educação, que é o que transforma as pessoas para melhor".

Para a fisioterapeuta Manueli Carreiro, o dia 2 de fevereiro é mais do que especial e justifica a sua devoção. “Minha mãe não podia engravidar, mas engravidou e eu nasci no dia 2 de fevereiro, às 16h30, que é quando se colocam os presentes nas águas. Então, foi feita a promessa e todos os anos eu coloco no mar a quantidade de rosas que corresponde à minha idade. Este ano são 33 rosas”.

Manueli compra as rosas na barraca de Tânia Maria Pereira, 57 anos, que há 32 vende flores no dia dedicado à Iemanjá. “Eu vim a primeira vez por devoção. Como o negócio da família é floricultura, resolvemos colocar um ponto aqui, e estamos até hoje. A branca significa a paz, o azul e branco é a roupa de Iemanjá, a amarela é a cor do ouro e a vermelha é o amor. Flores são sempre um bom caminho, de paz, harmonia e amor, que é o que a humanidade está precisando”.

A ialorixá Maria Nilda Gonçalves, 67 anos, diz que foi iniciada na religião há 50 por Mãe Menininha do Gantois. Ela acredita que, para Iemanjá atender os pedidos, a rainha do mar observa em primeiro lugar a fé da pessoa e, em segundo, a obediência a tudo o que ela manda. “Eu estava em uma cadeira de rodas, hoje tenho minhas pernas, cuidando da minha casa, dos meus filhos. Eu me formei, me casei, sou educadora, e tudo quem me deu foi Deus, em primeiro lugar, em segundo, Iemanjá”.

Fotos: Amanda Oliveira

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