MEDIÇÃO DE TERRA

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Dilma é vaiada ao defender volta da CPMF na abertura do ano Legislativo


Presidente fez discurso no Congresso Nacional diante de parlamentares com cartazes criticando o "imposto do cheque"

por
iG São Paulo
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Se o recesso parlamentar prometia acalmar os ânimos em Brasília, a abertura do ano Legislativo, nesta terça-feira (2/2), mostrou que a tensão deve seguir pairando sobre a presidente, ameaçada por um processo de impeachment, ao longo de 2016.
Em longo discurso realizado no final da tarde, no Congresso Nacional, em Brasília, Dilma Rousseff foi vaiada seguidas vezes por parlamentares ao defender medidas para estabilizar a economia brasileira, especialmente o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), segundo ela, "a ponte necessária entre a urgência do curto prazo e a necessária estabilidade fiscal no médio prazo".
"O ajuste fiscal vai dar o passo necessário para administrar a política fiscal até que ela produza seus efeitos. Por isso, unicamente por isso, a CPMF, que é provisória", justificou a petista, que precisou paralisar momentaneamente o discurso enquanto era alvo de vaias de parlamentares da oposição, alguns deles com cartazes que diziam "xô, CPMF", tributo que vigorou entre os anos de 1997 e 2007, também conhecido como "imposto do cheque".
"Aqueles que são contra a CPMF dizem que a carga tem crescido no País, que ela não é necessária. Mas, quando avaliamos a arrecadação federal, os impostos tem caído nos últimos anos, passando de 16% do PIB em 2005 para 3,5% em 2015."
O discurso da presidente foi feito no Plenário da Câmara dos Deputados ao lado do presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

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