MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 2 de agosto de 2015

Na contramão do mercado, setor de pets cresce no País


Estimativa é de um aumento de 7,4% nas vendas este ano. Produtos premium impulsionam esse crescimento da área
JORNAL O HOJE - GO


Thaís Lobo
Nem mesmo o cenário econômico recessivo tem conseguido abalar o mercado voltado para animais domésticos e de pequeno porte, que tem mantido o ritmo de crescimento no País. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) revelam que o setor deve faturar R$ 17,9 bilhões este ano, um valor que representa uma alta de 7,4% em relação a 2014.
Na loja Bicho de Estimação, o gasto médio dos clientes é de R$ 500 por mês. “As pessoas estão ficando mais conscientes, tomando mais conhecimento e procurando o que tem de melhor para o animal. Essa relação está cada vez mais estreita e é aí que o mercado cresce,” conta a proprietária do estabelecimento, Roseanne Stecca.
O crescimento do pet shop da Roseanne gira em torno de 10% ao ano e ela cita a mudança do perfil do brasileiro como a responsável pelo bom mercado no país. “O brasileiro está tendo menos filhos, as pessoas moram sozinhas, estão mais independentes e solitárias, e a companhia mais ideal é o animal,” diz a proprietária.
Segundo a Abinpet, no país há 132,4 milhões de animais de estimação. São 52,2 milhões de cães, 37,9 milhões de aves, 22,1 milhões de gatos, 18 milhões de peixes ornamentais e 2,21 milhões de pequenos animais, como répteis e mamíferos.  
Linha premium impulsionam mercado

Se a atual crise nacional tem poupado os segmentos de luxo, no mercado de pets não é diferente. Informações divulgadas pelo Projeto Pet Brasil, parceria da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), mostra que os produtos premium têm impulsionado o setor na América Latina. Os alimentos de maior qualidade para cães e gatos cresceram 44% entre 2010 e 2015 na região.
Na Bicho de Estimação, os produtos premium são destaque e só perdem em volume para as vendas dos animais. “Os clientes investem porque o animal é tratado como um filho. Eles pagam o valor que for preciso para adquirir um produto de qualidade,” avalia Raysa Stecca, filha de Roseanne e que também trabalha na loja.
Para superar o pessimismo com o atual cenário econômico, Raysa conta que a loja tem investido nas redes sociais e em inovações do mercado pet. “Nós buscamos manter um contato frequente com os clientes nas redes sociais e trazemos tudo de novo no mercado para Goiânia, como o picolé de cachorro que faz muito sucesso aqui por causa do calor”, conta a funcionária e filha da proprietária.

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