Foto: Divulgação
Ex-ministra Erenice Guerra
A ex-ministra Erenice Guerra está de volta ao noticiário.
Novamente, sob suspeição. Nos próximos dias, a ex-braço direito de Dilma
Rousseff será incluída no rol de investigados da Operação Zelotes. A
Polícia Federal e a Procuradoria da República apuram a atuação de uma
quadrilha que comercializava decisões Carf, reduzindo ou cancelando
multas aplicadas pea Receita Federal. O prejuízo é estimado em R$ 19
bilhões —uma cifra que deixa a roubalheira da Lava Jato no chinelo. O
Carf é uma espécie de tribunal no qual são julgados os recursos contra
multas aplicadas pelo fisco. Integram-no representantes do governo e dos
contribuinte. Em troca de gordas propinas, um grupo de lobistas,
advogados e membros do próprio conselho vinham conseguindo obter
veredictos favoráveis, em prejuízo da Receita. Entre os documentos
apreendidos nas batidas policiais deflagradas há duas semanas, há uma
procuração que levou os investigadores até Erenice, informam os
repórteres Rodrigo Rangel e Robson Bonin. O documento revela que a
ex-ministra mantinha uma parceria com um personagem que os
investigadores acreditam ser um destacado membro da quadrilha do Carf, o
advogado José Ricardo da Silva. Ele ocupou um assento no conselho de
recursos da Receita até fevereiro do ano passado. Apreendeu-se também um
contrato firmado entre Erenice e a subsidiária brasileira da Huawei,
empresa chinesa da área de telecomunicações. Leia mais no Blog do Josias. POLITICA LIVRE
Josias de Souza, Blog do Josias
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