MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Banco de fomento da Ásia já tem 49 países interessados

Com capital inicial de US$ 50 bilhões, AIIB deverá ser formalmente estabelecido até o final deste ano
 
 
Pequim sediará novo banco asiático com amplo apoio mundial
Pequim sediará novo banco asiático com amplo apoio mundial
Mais de dez países da União Europeia aderiram ao novo banco internacional proposto pela China e encarado, inicialmente em Washington, como um desafio à ordem financeira mundial.
Segundo anunciou a Televisão Central da China (CCTV), 49 países já aderiram ou pediram a adesão ao Asian Infrastruture Investment Bank (AIIB), mas “contando com os pedidos de adesão de última hora, o número deverá exceder os 50″, disse um diplomata europeu à agência Lusa.
Na última quarta-feira, um dia depois do prazo-limite fixado pelos 21 primeiros proponentes do AIIB, a imprensa oficial chinesa contabilizou 46 países interessados.
Aquele número, contudo, não incluía os últimos pedidos que, devido ao fuso horário, não entraram na conta. Os pedidos de adesão de Portugal, Islândia e Israel, por exemplo, só foram anunciados quinta-feira na imprensa chinesa.
Com um capital inicial de US$ 50 bilhões e sede em Pequim, o AIIB – lançado em outubro passado na capital chinesa por 21 países asiáticos – deverá ser formalmente estabelecido até ao final deste ano. A iniciativa foi vista, em Washington, como um desafio à ordem financeira instituída após a 2ª Guerra Mundial sob a hegemonia dos Estados Unidos e da Europa ocidental, para tentar criar uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional.
Mas em meados de março, o Reino Unido anunciou adesão ao AIIB e, a seguir, as maiores economias europeias, entre as quais Alemanha, França e Itália, fizeram o mesmo.

Brasil
Austrália, Áustria, Brasil, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Espanha, Finlândia, Holanda, Luxemburgo, Rússia, Suécia e Suíça também já aderiram. A própria Noruega, país com o qual a China mantém relações frias desde a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao dissidente chinês preso Liu Xiaobo, em 2010, pediu igualmente para aderir.
Entre as maiores economias mundiais, apenas os Estados Unidos e o Japão continuam de fora, apesar de Washington já ter manifestado disponibilidade para acolher o novo banco.
“Os Estados Unidos estão prontos para receber novas contribuições para o desenvolvimento da arquitetura internacional, incluindo o AIIB, desde que essas instituições completem as instituições financeiras internacionais existentes, compartilhem o forte empenho da comunidade internacional para um processo genuíno de decisão multilateral e melhorem os padrões e garantias dos empréstimos”, disse o secretário norte-americano do Tesouro, Jacob Lew, na quarta-feira, após uma visita de dois dias a Pequim.
Bangladesh, Birmânia, Brunei, Cambodja, Cazaquistão, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Kuwait, Laos, Malásia, Mongólia, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Singapura, Sri Lanka, Tailândia, Uzbequistão e Vietnam foram os primeiros 22 proponentes do AIIB. (Agência Brasil)

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