Famílias dizem que doentes são atendidos em macas e banco de madeira.
Hospital informa que espaço deve passar por reforma em 2015.

Um dos pacientes sem leito é dona Maria, de 62 anos, que tem câncer no estômago e, apesar da doença, fica deitada em um banco de madeira. "Não tem uma maca para deitar. Aí eu vou fazer o que? Ela está sendo atendida no banco, ou então no chão", desabafa Maria Neuza, acompanhante da idosa.
A falta de leitos atinge os pacientes unidade de urgência do hospital, que atende pessoas com câncer, renais crônicos e transplantados. Imagens gravadas por dois acompanhantes de pacientes, que preferiram não serem identificados, mostram que diversos doentes são atendidos em macas encostadas nas paredes. A área é de grande circulação.
A dona de casa Maria Franssinete trouxe a mãe da ilha do Marajó para o hospital, em Belém, e ainda não conseguiu leito. "A consulta dela estava marcada para só pra o dia 8 de abril, só que eu não posso esperar. É um caso grave, ela está sangrando no rosto. Não tem condições de ficar no corredor".
O mesmo drama é vivido pela mãe de Ewanderson Silva. "Está superlotado. Não tem como a pessoa ficar no corredor, porque pode pegar uma infecção hospitalar, a médica disse", relata o ajudante de pedreiro.
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