MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sindipetro pede ajuda para conter violência em áreas da Petrobras


Foto: Dilvugação
Diante do que considera “omissão e falta de responsabilidade” da Petrobras na Bahia em relação à segurança dos trabalhadores, seja nos acessos aos locais das atividades ou mesmo durante a jornada de trabalho, a direção do Sindipetro mais uma vez se reuniu com o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, na última quarta-feira. Diante da avalanche de criminalidade nas áreas da empresa, com quadrilhas encapuzadas invadindo, assaltando, roubando armas e coletes, objetos pessoais dos trabalhadores e vigilantes – ultimamente fizeram até reféns – o Sindicato bateu à porta da SSP para pedir socorro em defesa da categoria.
Na conversa com os diretores do Sindipetro, o secretário Maurício Barbosa, diante dos fatos relatados, reconheceu o aumento das ocorrências criminosas, acenou com uma ação imediata da Polícia Militar, assim como um planejamento a médio e longo prazo. A PM estará mais presente nas áreas de Araçás, Candeias, Buracica e Bálsamo, “preferidas” da bandidagem. O diretor Radiovaldo Costa relatou os assaltos que aconteceram nas unidades, ressaltando a ousadia dos bandidos, que, “além de roubar ainda batem e fazem os trabalhadores de reféns”. O aumento do número de assaltos é também consequência da redução do efetivo da segurança patrimonial, porque a Petrobras, sob o argumento de reduzir custos, retirou das áreas 145 vigilantes próprios.
Segundo o diretor Henrique Crispim, essa mesma insegurança existe na sede da empresa, no Itaigara. Ao coordenador geral do Sindipetro, Deyvid Bacelar, o secretário garantiu que o Serviço de Inteligência policial fará o monitoramento das áreas da Petrobras em tempo real, através de câmeras que ainda serão instaladas nas regiões. Para ele, ficou claro, mais uma vez, que a Petrobras só pensa na redução de custos, abandonando à própria sorte a segurança dos que trabalham e produzem a riqueza da estatal.
Por ironia, durante o encontro foi confirmado que na madrugada de domingo ocorreu novo assalto na estação de Araçás: cada vez mais ousados, 10 bandidos encapuzados invadiram o local, trancaram em uma sala dois operadores e um vigilante. A quadrilha permaneceu na unidade até as 5h da manhã. Roubaram armas, coletes à prova de bala, fiação, todos os pertences dos trabalhadores e dois veículos. Além do grande susto e da sensação de impotência, os operadores ainda passaram pela angústia de não poder monitorar a estação, que produz gás. Detalhe importante: sem supervisão, a estação correu o risco de explodir. POLITICA LIVRE

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