MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

"Quem esquece também trai" Há 79 anos


Por Osmar José de Barros Ribeiro
Faz muito tempo
Na velocidade com que correm os dias de hoje, muitos sequer lembram o que disseram ou fizeram ontem. Boa parte dos brasileiros quer viver o hoje, sem pensar no amanhã. Que dirá preocupar-se com alguma coisa ocorrida no tempo dos seus avós!
Realmente, quem se lembra dos fatos que marcaram nossa História, quem se preocupa em conhecer o passado e dele retirar lições de vida? Parece que importante é a cerveja dos finais de semana e o futebol com os amigos. Mas será que cerveja, futebol e a vangloria de conquistas passageiras concorrem para a formação de um povo?
Outro dia, em conversa com um jovem trabalhador, pai de família e cidadão cumpridor dos seus deveres, fui surpreendido pela ignorância que, candidamente, revelava de fatos marcantes da História do Brasil. Quando perguntei sobre o que significava, para ele, a Intentona Comunista de 1935, respondeu que não tinha a menor ideia.
Eis aí, em poucas palavras, a falência das nossas escolas. Ontem, nada ensinaram aos pais desse jovem sobre fatos marcantes do nosso passado e, com tal procedimento, contribuíram e contribuem,para a formação de gerações que se sentem perdidas no tempo e no espaço.
Assim, embora de forma superficial, recordemos uma passagem que cobriu de vergonha os brasileiros.
Nos últimos dias do mês de novembro de 1935, em quartéis de Natal (entre os dias 23 e 25), do Recife (dia 25) e Rio de Janeiro (dia 27), efetivos militares se sublevaram. Até serem derrotados, praticaram toda sorte de tropelias. Mas foi na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal e sede dos Poderes da República, que os comunistas praticaram a traição mais nefanda. Na Escola de Aviação Militar (no subúrbio de Marechal Hermes) e no 3º Regimento de Infantaria (com quartel na Praia Vermelha), feriram e mataram companheiros que dormiam. A luta foi feroz e terminou com a vitória das forças da Lei.
Até o governo de FHC, junto ao monumento erguido em honra aos militares mortos, o Exército cultuava a sua memória e recordava a vileza da ação comunista. Hoje, os traidores estão de volta tentando, com o veneno do “socialismo do século XXI” instilado pelos ensinamentos do Foro de São Paulo, levar ao esquecimento as lutas e glórias antigas, embora não tenham nada para substituí-las.
Há que recordar a nossa História e cultuar nossos heróis, pois não somos traidores e, como diz bem a sabedoria popular, “quem esquece, também trai”.

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