MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Casos confirmados de chikungunya crescem 13,8% em Feira de Santana


Informações foram divulgadas nesta terça (25) pela Secretaria de Saúde.
Maioria dos pacientes com suspeita da doença é do sexo feminino.

Do G1 BA
Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus (Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/EID Mediterranee)Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos
Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus
(Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/EID
Mediterranee)
Um novo balanço da Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, a 110 quilômetros de Salvador,  divulgado na tarde desta terça-feira (25), revela que os casos confirmados de chikungunya no município subiram de 563 para 641, o que configura um aumento de 13,8%. O balanço com o avanço da Bahia deve ser divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) nesta quarta (26).
Conforme o levantamento, foram notificados 1.319 casos suspeitos da doença, sendo 641 casos confirmados, 139 descartados e 539 em investigação. Os dados correspondem ao período de 29 de março a 22 de novembro.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, os casos suspeitos estão concentrados na faixa etária de 35 a 49 anos (29,64%), seguida de 20 a 34 anos (26,61%) e de 50 a 64 anos (16,75%). O sexo feminino predomina com 884 casos (67,02%) e masculino com 435 (32,98%).
Dos 76 bairros onde foram registrados casos da doença em Feira, o bairro George Américo é o que concentra o maior número de notificações, com um total de 463 (35,10%). Logo após está Campo Limpo, com 234 (17,74%); Sítio Novo, com 57 (4,32%); e Cidade Nova, com 43 (3,26%). Os pacientes com diagnóstico confirmado não relatam viagem a países com transmissão da doença, sendo considerados casos autóctones (natural da região).
Há dois pacientes hospitalizados, sendo acompanhados pela Instituição Hospitalar e Vigilância Epidemiológica. Não há registro de morte em decorrência da doença na Bahia.
Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypt, e também pelo mosquito Aedes albopictus, e a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.

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