André Brant/Hoje em Dia
NEOPLASIA – Vanessa foi diagnosticada com leucemia aos quatro anos, diz a mãe, Renata
Pesquisa realizada pela revista norte-americana “Cancer Epidemiology” constatou um número inusitado de reincidência desse tipo de tumor. Segundo o estudo, homens que já retiraram a próstata devido à doença e apresentavam colesterol alto tinham mais chances de apresentar alterações nas células novamente.
“Não há uma explicação exata por que isso acontece, mas quando há um desequilíbrio da quantidade de gordura, reduzindo mecanismos imuno-lógicos, aumenta a carcinogênese, que é a formação do tumor”, explica o oncologista e diretor do Cetus – Hospital Dia, Charles Pádua. A próstata é uma glândula que produz o líquido espermático.
Câncer Infantil
Com a campanha Novembro Dourado, da Fundação Sara, hospitais e instituições de apoio a pacientes com a doença querem alertar sobre a importância do diagnóstico precoce. A oncopediatra do Hospital das Clínicas de Belo Horizonte Karine Fonseca explica que, entre as neoplasias infantis, a mais comum é a leucemia, seguida de linfomas, tumores e neuroblastoma.
Os sintomas do câncer nas crianças são semelhantes a sinais de doenças comuns na infância, como dores de cabeça e resfriados. “Se persistirem, as crianças devem ser levadas ao médico”.
Vasectomia aumenta o risco
Pesquisa da “Harvard School of Public Health”, indicou que homens que fizeram vasectomia têm 10% mais chances de desenvolver o câncer de próstata agressivo, cujo tumor aumenta de forma mais acelerada.
“No sêmen existem proteínas que ajudam no combate ao câncer. Quando se faz a vasectomia reduz-se essa proteção e aumenta o risco”, explicou o oncologista Charles Pádua. “O método é eficiente. Porém, homens vasectomizados devem manter o acompanhamento com o urologista”.
Apoio para superar a doença
Vanessa Batista, de 6 anos, foi diagnosticada com leucemia aos 4. Desde então, ela e a mãe vivem entre idas e vindas do interior para BH, onde ela faz o tratamento. “Vanessa fez sessões de quimioterapia e passamos por uma fase complicada. Hoje ela está melhor”, contou Renata Batista, mãe da garota, que fica na casa de apoio da Fundação Sara, que acolhe crianças. “Dourado é para refletir o valor que devemos dar às crianças. Elas valem ouro”, afirmou o presidente da instituição, Alberto Gaspar Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário